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Sorrir em tempo da máscara

Foto zwei maskierter Frauen zu Corona-Zeiten

de Eberhard Fedtke e Ana Carla Gomes Fedtke

> Encontro-me de sangue-frio numa fila frente a um supermercado, o carrinho de compras ligeiramente nas mãos, bem disciplinado, observando a distância de 2 m relativamente aos ­vizinhos da frente e atrás, cumprindo o que estipula a lei 2-A de 20 de março 2020. Imperativamente marcado, este isolamento social está estampado no chão em linhas amarelas, a cada 3 até 5 minutos avanço, como verifico no meu fiel relógio chinês, avaliado num valor de 10 euros, vou calculando e multiplicando os 17 compatriotas em frente a mim com uma média de 4 minutos de diferença, quando poderei entrar na loja para comprar o que preciso para a minha família, enchendo rigorosamente o carinho até ao topo. Felizmente não chove, nem pensar num martírio de tal compra! O ambiente parece um pouco como folclore, Covid 19 em tempo de confinamento, ­fazer as tarefas quotidianas para sobreviver sem contactos «cara a cara». Um suplício para muita gente, se vejo os vários rostos em torno. No total contabilizo uma fila com cerca de 30 pessoas bem mascaradas, algumas com luvas deselegantes. Sem máscara, é certo, ninguém entra, uma regra indiscutível! Lutamos juntos contra esta pandemia. Tem de ser, reflito absorto nesta irrealidade social.
O serviço militar não pode ser mais regulado. Mas os portugueses têm a calma e a paciência no sangue. Faz lembrar os antepassados dos séculos XV e XVI, em pleno período de Descobrimentos. Para chegar à América, foram semanas e semanas purgantes sem vento para andar em frente. O nosso povo mostrou efetivamente a sua perseverança, praticando a arte de espera e esperança. Mas a distância de 2 metros num «país de beijinhos e abraços sem fim» é um juízo digno do céu, mas uma «via dolorosa» para todo o mundo infectado.
Assalta-me a ideia de como poderei transmitir a uma outra pessoa a minha simpatia com um sorriso por detrás da máscara larga. A maneira usual de abrir a boca, mostrar os dentes e inclinar a cabeça, não serve. Devo experimentar uma nova maneira. A pessoa à minha frente com 2 m de distância obrigatória parece ter um bom vulto para uma prova espontânea. Trata-se de uma beleza, na casa dos quarenta, bem equipada com uma máscara radiante, evidenciando a magnitude dos seus olhos profundamente ­sonhadores. A mãe, com uma beleza igual à da filha, de máscara rosa, traz a pequenota com cerca de 12 anos, Mafalda de nome, pela mão. A pequena parece olhar continuamente para a minha máscara simples branca. Em contrapartida ela tem uma bela e pitoresca peça, com uma viva imagem dum passarinho, pintado em cima no fundo preto. Menina Mafalda, tu és muito mais bonita com a tua máscara, ganhaste a nossa competição secreta num mundo de mascarados.
Quando a mãe se virou, curiosamente com o mesmo nome, como ouvi num ­telefonema dela com uma amiga, tentei oferecer-lhe os meus cumprimentos com um melhor e prometedor sorriso. Abri a boca com tanta força que, mostrando os dentes quase caiu a minha máscara. ­Esbugalhei os meus olhos com toda a ­claridade e bondade, mas ela não reagiu, como que se sentisse cravada em pensamentos pandémicos. Analisei com des­ilusão violenta: a máscara é um obstáculo social terrível, um distúrbio zangado para a comunicação humana, um drama excessivo para a cultura.
Quando ela se virou pela segunda vez, isto porque eu tivera, entretanto, sem qualquer problema de logística uma ­comunicação de intensa comparação de máscaras com a sua filha Mafalda II − a rapariga farta de tamanha monotonia à sua volta − reproduzi a mesma cerimónia, usando para tal a minha própria beleza e, reforçando a minha ação, levantei a mão direita. Cumprimentei-a, deixando tremer as minhas sobrancelhas e as ­minhas orelhas, mas nenhuma reação chegou desta beleza distante. Quando na minha última tentativa completei os requisitos anteriores com uma profunda e dolorosa reverência para a minha coluna, quase arriscando uma prostração atrás do meu carrinho, ela riu-se mais ou menos de forma clemente, como que encantada perante a palhaçada dum doido. Acabou, a máscara é um bloqueio social catastrófico, inflexível e intransigível! ­Experiências de solidão no meio duma superpopulação, sem romances platónicos com as Mafaldas por detrás das nossas máscaras.
Encenei com novo entusiasmo e optimismo a mesma cerimónia ao cumprimentar com um sorriso atrás a máscara dois rapazinhos na linha atrás de mim. Usavam máscaras de estilo ilustre oriental e ambos traziam uma garrafa de cerveja na mão. Como irão beber sem mexer na máscara ou a molhar, questionava-me eu, curioso. Mas eis que, de repente, para minha surpresa, sacaram relaxadamente de uma palhinha, deitaram-na elegantemente no gargalo da garrafa e, colocando a palhinha na boca sem tirar a máscara, uma anormalidade surreal, murmuraram «obrigado» ao meu sorriso expressivo, compreendendo eu talvez um «bom apetite» ou «boa saúde». Obviamente bebem sempre a cerveja assim. A ­minha máscara não funcionou, não operou bem. Fim então a estas tentativas e sonhos sociais frágeis! Foi um bico de obra para entrar no supermercado.
Abreviando estas terríveis vicissitudes: Se o uso de máscara tiver como objetivo a salvação do ambiente social, era talvez preferível o «não uso» de máscara branca, como disfarce comum. Oferece-se um grande mercado de configurações individuais e de decorações especiais, ampliando na totalidade a base humana − uma panóplia ampla de máscaras diversas, salvaguardando um resto de erotismo sociocognitivo e de arte. Para qualquer publicidade da declaração íntima, pois logo provocam um sorriso automático ao observador, a máscara pode ter as cores da bandeira nacional, mostrar o símbolo do clube de futebol preferido, pode deixar ver o signo de nascimento, leão, escorpião, peixes, virgem etc., pode até enobrecer almas animais ferozes como o tigre, o elefante, o hipopótamo, o orangotango ou mesmo o resto do zoo, mas uma coisa é certa: a máscara universal para as crianças, assim como um promotor de bonecas e figuras artificiais da internet, é para toda gente um novo mundo de inspiração com marcas individuais e surpresas definitivas, um caleidoscópio infinitivo repleto de facetas multidimensionais e ocultas, formando, em simultâneo, multiplicidades de rostos de ícones surreais, sendo que no fundo, todo este novo ambiente social não é mais que, em inúmeros aspetos, um espelho da raça humana, refletindo a cara da terra. Sem passar esta época, iremos ter pouco a pouco o fim da vida social. Uma sociedade permanente com máscaras faciais, fora do carnaval, não é concebível. Uma máscara contra o vírus e por cima uma máscara para a alegria do carnaval é uma contradição infernal, um horror ético.
A indústria de máscaras deve ativamente explorar o mercado com ideias inovadoras. Quando um dia − efetivamente − acabar este período contemporâneo com o retorno de explosões drásticas e fanáticas de beijinhos e abraços bilaterais, muitas máscaras serão arquivadas e deixarão na memória encontros mascarados expressivos com recordações nomeadamente dos olhos bonitos portugueses exemplares, sejam de origem romana, árabe, visigoda e «omni-europeia» − filigranas ou violentas, simpáticas ou desconfortáveis, elegantes ou vulgares, artísticas ou rústicas, introvertidas ou progressivas, clássicas ou futuristas, honestas ou misteriosas, transparentes ou enigmáticas, terrestres ou ­galácticas, ambiciosas ou comodistas, ­insípidas e aromáticas, altruístas ou egoístas, enfim, também um desfile de lembranças exóticas e sofisticadas conforme os múltiplos caracteres únicos de portadores da máscara e da refinada ­tecnologia têxtil.

1990: Wieder-Vereinigung

Foto von Gerd Altmann

Grußwort zum 30-jährigen Jubiläum der Vereinigung der DPG-Gesellschaften in West- und Ostdeutschland und zur Wiedervereinigung Deutschlands • von Michael W. Wirges

> Liebe Mitglieder der Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft e.V., liebe Freunde Portugals und der deutsch-portugiesischen Freundschaft, caros membros, caros amigos e amigas!

In diesem Jahr begehen wir am 3. Okto­ber den 30. Jahrestag der Wiedervereinigung Deutschlands. Ein Jubiläum, das uns gedanklich zurückführt an das Ende des Zweiten Weltkrieges vor 75 Jahren und an den Mut vieler Menschen, die Chance eines Neuanfangs zu wagen, ­mitten in der Trümmerlandschaft total zerbombter Städte und verwüsteter Landschaften. In Europa und in fast der ganzen Welt keimte die Hoffnung auf eine bessere, friedlichere Zeit.
Nach der Aufteilung Deutschlands durch die Siegermächte vor 75 Jahren und der Gründung zweier deutscher Staaten im Jahre 1949, nahmen nicht nur in Deutschland, auch in Europa und in der ganzen Welt die Spannungen zwischen den Machtblöcken des Westens und des Ostens immer mehr zu, der Kalten Krieg begann. Beide deutsche Staaten entwickelten sich in unterschiedlichen Wirtschaftssystemen und standen bis zur friedlichen Revolution in der DDR in einem prekären Verhältnis zueinander. Erst 1970 erkannte die Bundesrepublik Deutschland durch die neue Ostpolitik und der Abkehr von der Hallstein-Doktrin unter Bundeskanzler Willy Brandt die DDR als Staat an.
Ab Mitte der achtziger Jahre begann, dank der Öffnungspolitik des sowjetischen Generalsekretärs Gorbatschow und durch das Aufbegehren der Menschen in mehreren Ländern des Warschauer Paktes gegen Diktatur und für Reisefreiheit, das Ende des kalten Krieges. Das Resultat war die Wiederherstellung souveräner Staaten, die sich in ihrer Verfassung die Demokratie auf die Fahnen geschrieben haben.
Wir erlebten in Europa − abgesehen von dem Krieg auf dem Balkan in den neunziger Jahren des vergangenen Jahrhunderts − die längste Periode überhaupt, ohne militärische Konflikte. Auch wenn wir fast 50 Jahre unter einem kalten Krieg der Supermächte zu leiden hatten − es hat sich immer wieder gezeigt, dass Kommunikation und Dialoge unter ­Krisenteilnehmern letztendlich zu friedlichen Lösungen führen, gegenseitiger Respekt und Verständnis vorausgesetzt.
Der Zusammenschluss von 28 europäischen Staaten (nunmehr sind es leider nur noch 27!) hat Europa geeint und gefestigt, wenn auch nicht alle Staaten ­immer gleiche Meinungen vertreten, was durchaus demokratisch ist, und Supermächten und anderen Staaten auf dieser Welt bewiesen, dass Europa als demokratischer Staatenbund seine Berechtigung hat, und als solcher funktionieren kann.
So hat auch das Wirken der DPG (Deutsch-Portugiesische Gesellschaft) gezeigt, dass ein respektvolles Miteinander aus verschiedenen kulturellen, menschlichen und politischen Ebenen möglich ist und die Beziehungen zu Portugal in den vergangenen Jahren weiter vertieft wurden.
Noch vor dem Termin der Wiedervereinigung Deutschlands am 3. Oktober 1990 gab es für die Deutsch-Portugiesische Gesellschaft ein Ereignis von großer Tragweite: die Fusion der DPG der BRD und der DPG der DDR am 27.9.1990 im Berliner Schauspielhaus.
Dieser Zusammenschluss führte in den Jahren nach 1990 zu einer engagierten Arbeit der DPG in Gesamtdeutschland. In den neuen Bundesländern entstanden Stadtsektionen und Landesverbände. Das Interesse an Portugal wuchs vor allem nach der eingetretenen Reisefreiheit und es kam zu einem sprunghaften Anstieg der Mitgliedszahlen.
In den vergangenen dreißig Jahren wurden durch die aktive, ehrenamtliche Arbeit vieler Mitglieder unserer Gesellschaft sehr viele Projekte, Programme, soziale Aktionen und kulturelle Veranstaltungen durchgeführt, die die DPG landesweit und natürlich auch in Portugal und den portugiesischsprachigen Ländern sehr bekannt gemacht haben. Unsere Zeitschrift PORTUGAL REPORT, Vorträge namhafter Persönlichkeiten, Teilnahme an Empfängen von Botschaften und Veranstaltungen hochkarätiger internationaler Institutionen und deutsch-­­portugiesischer Foren trugen dazu bei. Die Zusammenarbeit mit der deutsch-­portugiesischen Parlamentariergruppe im Deutschen Bundestag ermöglichte auch den Zugang zu politischen Themen.
Jährliche Herbsttagungen mit Mitgliederversammlung und kulturellem Programm führten zu weitergehender Kommunikation und Austausch und stärkten den Gemeinsinn in der Gesellschaft. Alle drei Jahre finden weiterhin gleichzeitig Wahlen zum Präsidium und den ehrenamtlichen Verantwortlichen in den Landesverbänden und Stadtsektionen statt.
Heute ist die DPG zu einer wichtigen und anerkannten Gesellschaft herangewachsen, die sich auch auf dem internationalen Parkett Respekt verschafft hat.
Das Jahr 2020 wurde weltweit zum Jahr Corona und überall verbreitete sich das Coronavirus Covid-19, verbunden mit vielfacher Krankheit, Tod und Restrik­tionen im In- und Ausland.
So kam es natürlich auch in Deutschland und Portugal zum kulturellen und sozialen Stillstand, sodass auch die üblichen Begegnungen und Austausch eingefroren wurden.
Nichtsdestotrotz gab es Bemühungen in den Landesverbänden (wie z. B. in Berlin-Brandenburg), durch digitale Konferenzen den Kontakt zum Präsidium und den Mitgliedern aufrecht zu erhalten.
Hoffen wir alle, dass sich die geschlossenen Tore bald wieder öffnen, und wieder mehr Zugang untereinander möglich ist!
Halten Sie sich bitte an die Corona-­Schutzmaßnahmen und bleiben Sie ­gesund!

30 Jahre vereinigte DPG

Foto von Ulrike Leone · pixabay.com

Fakten und Meinungen zur Geschichte der Fusion von DPG Ost und West • von Gabriele Baumgarten-Heinke

> Was für eine wunderbare Geschichte: Noch vor der Vereinigung Deutschlands ­finden sich Freunde Portugals aus beiden Teilen Deutschlands zusammen und vereinen sich am 27. September 1990 in der Deutsch Portugiesischen Gesellschaft.
Aber wie lief das ab vor 30 Jahren− immerhin waren die DPG der BRD und die DPG der DDR Gesellschaften aus zwei unterschiedlichen Wirtschaftssystemen. Die Berichte aus dieser Zeit klingen harmonisch, »auf Augenhöhe« wird immer wieder zitiert. Um das genau zu erfahren, befragte ich mehrere Zeitzeugen unserer Gesellschaft.
Vorab der historische Ablauf: Die seit Juni 1975 in der DDR unter dem Dach der Liga für Völkerfreundschaft bestehende Freundschaftsgesellschaft DDR—Portugal, der nur berufene Mitglieder angehörten, öffnete sich unmittelbar nach dem Fall der Mauer im November 1989 für alle Interessenten und Fachleute. Am 16.1.1990 wurde die DPG der DDR e.V. gegründet, Dr. Klaus Steiniger wurde zum Präsidenten gewählt. Die DPG der DDR e.V. hatte zu diesem Zeitpunkt 530 Mitglieder in 5 Regionalgruppen. Zu den ersten Mitgliedern gehörten Wolfgang Weiß (LV BB), Bernhard Profé (LV BB), Maja Wolff (LV BB) und Horst Herold (LV Sachsen). Am 30. Mai 1990 war der damalige Präsident der DPG der Bundesrepublik Deutschland, Peter Neufert, bei der neugegründeten Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft der DDR zu Gast.
Ohne zu wissen, dass bereits ein halbes Jahr später die deutsch-deutsche Mauer fallen sollte, fanden bereits am 21. Mai 1989 in Montargil (Alentejo) und Lissabon erste Gespräche zur Vereinbarung einer zukünftigen Zusammenarbeit zwischen Vertretern der DPG der BRD (Peter und Marys Neufert) und dem Komitee DDR-Portugal (Harald Heinke) statt. Anwesend war außerdem Dr. Alexandre Babo von der Gesellschaft Portugal-DDR. Wahrscheinlich war dieses Treffen ein Grundstein der gesamten weiteren Entwicklungen. »Das klingt wie ein Wunder«, sagt Bernhard Profè, bis 2003 der Vorsitzende des Landesverbandes Berlin/Brandenburg, »und als ein solches wurde es von den damaligen Mitgliedern auch empfunden. Von Anfang an gab es eine freundschaftliche Atmosphäre im vereinten Landesverband Berlin/Brandenburg und das setzte sich, nach einigen wenigen holprigen Schritten, auch in der gesamten DPG fort«.
»Die Festveranstaltung im Schauspielhaus Berlin, dem heutigen Konzerthaus, war sehr emotional«, sagt Andrea Runge, die von 2003−2015 den Landesverband BB leitete. »Man war sich der Bedeutung der Veranstaltung bewusst.«
Auch weitere Mitglieder, die sich zu diesem Thema geäußert haben, waren sich einig, dass ohne das diplomatische und engagierte Handeln von Harald Heinke, der auch Peter Neufert begeistern konnte, die Fusion und dieses für die deutsche Geschichte herausragende Ereignis, unter Umständen nicht statt­gefunden hätte.
Die erste gesamtdeutsche Jahrestagung der DPG fand am 19. November 1990 im Schloss Waldeck südwestlich von Kassel statt. Gewählt wurden Peter Neufert zum Präsidenten und Dr. Klaus Steiniger zum stellvertretenden Präsidenten der DPG. Die Arbeit der vereinten Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft nimmt ihren Anfang.

Bolas de Berlim gibt’s auch wieder

Fotos des Verkaufs von Bolas de Berlim am Algarve

Portugals Algarve ohne Sommergäste? Unvorstellbar • von Catrin George Ponciano

> Am 30. Juni stand ich in Vila Real de Santo António am Flussufer und schaute auf den seicht dahin- strömenden Rio Guadiana, der von jeher die beiden Ufer und ihre Menschen im Süden der Iberischen Halbinsel voneinander trennt: die außerrömischen Provinzen Hispanien von Lusitanien, die islamisch besetzten Gebiete Al-­Andaluz vom Algarve, später das Königreich Portugal und der Algarven vom Königreich Kastilien und heute Spanien von Portugal.
Doch etwas stimmt nicht. Der Fluss, der hier zwischen Vila Real de Santo António in den Atlantik schwemmt, breit, gemächlich und tintenblau, ist leer: Kein einziges Boot hinterlässt einen Gischtschweif und schwappende Wellen, kein Dieselmotor tuckert im Zwei-Takt, das einzig Hörbare ist das Knarzen eines Segelschiffsbauches. Ein fliegender, nein, ein schwimmender Holländer, der vor den ehemaligen Thunfischhallen vertäut am Kai liegt. Das blau-rot lackierte Fährboot, das sonst ständig zwischen Ayamonte am Ufer gegenüber in Spanien und Vila Real de Santo António in Portugal hin und her schippert, fehlt. Die Erkenntnis trifft mich blitzartig in dem Moment, als ich eine ältere Frau sehe, die ihr Auto neben den Fischhallen parkt, aussteigt und all die fiependen, streunenden Katzen füttert. Sie trägt einen Mundschutz. Wir leben im Zeitalter der Corona-Pandemie und heute ist der 30. Juni. Die Grenze ist geschlossen und somit auf dem Guadiana nichts los.
Morgen wird es anders sein, denn morgen ist ein neuer Tag. Am 1. Juli öffnen Portugal und Spanien ihre Grenze wieder, die seit dem 17. März für die Dauer des internationalen Lockdowns geschlossen ist und danach, präventiv, weitere zwei Monate lang. Seit Anfang Mai ist der Hausarrest in Portugal vorbei. Seit Mitte Mai sind Cafés, Restaurants und Geschäfte wieder geöffnet. Seither wartet Algarve. Warten Angestellte. Warten Arbeitssuchende. Warten Lieferanten. Alle warten. Auf Touristen.
Die Stadtväter, die Geschäftsinhaber und vor allem die derzeit wegen Covid Ausgestellten und noch nicht wieder Angestellten hoffen, der gesamte Algarve hofft, dass während des Sommers, zumindest ein Teil der nach wie vor geltenden 50% Belegung ausgelastet wird. Dass wenigstens die Hälfte der erlaubten Betten, der erlaubten Sitzplätze im Restaurant besetzt werden. Dass Urlauber kommen mögen, und konsumieren. Einkaufen. Essen. Trinken. Übernachten. Damit Löhne bezahlt werden können. Mieten. Energie. Versicherungen. Steuern. Damit, ach nein, lieber nicht an den nächsten Winter denken.
Mitte Juni dann die Hiobsbotschaft: England sagt, Portugal wäre ein Risikoland. Andere stimmten in den Refrain ein. Die Angst wächst. Keiner will zu uns kommen. Portugal dankt einer Handvoll Partybestien, die in Lagos und in Lissabon das Tanzbein geschwungen haben, bis einige Tage später die Fallzahlen rasant in die Höhe schossen. Die Nation hielt den Atem an. Steht etwa ein zweiter Lockdown bevor? Sollte der Flughafen Faro, eben erst wieder zum Leben erweckt, etwa erneut in den Tiefschlaf gleiten?
Nein. Seit Anfang Juli erfährt der Algarve Belebung. Erst allmählich, dann rasant ansteigend. Die Engländer reisen in den Algarve via Amsterdam/Spanien und weiter mit dem Mietwagen. Die Spanier reisen ein, weil sie mehr Angst vor einer Ansteckung mit dem Corona-Virus im eigenen Land haben, und verbringen Wochenenden oder Ferien lieber hier. Mitte Juli − und seither unaufhörlich − höre ich, egal wo, im Supermarkt, an der Kasse, im Restaurant, in der Eisdiele, avec moi, und avec toi, und bonjour, ça va. Franzosen reisen an mit dem Flugzeug oder mit eige­nem Fahrzeug, quer durch Spanien. Peux á peux füllt sich der Algarve. Vor den Supermärkten bilden sich täglich längere Warteschlangen als in der gesamten Arrest-Zeit. Stop-and-go-Verkehr auf den Straßen innerorts und auf der Nationalstraße N 125 seit dem ersten August, seit die übliche alljährlich wiederkehrende Reisewelle aus Portugals Hauptstadt und dem Norden anrollt und portugiesische Touristen, wie alle Jahre wieder, sich in ihrer Provinz, häuslich einrichten − in Ferienwohnungen, bei Ávo und Avô oder in Hotels. Mitbringen tun sie alles, was man im ­Algarve braucht oder nicht, vom Klo­papier bis zur Babywindel sind ihre Autos vollgeräumt bis unter das Dach. Trotzdem gehen sie täglich alle zur gleichen Zeit einkaufen. Die Warteschlange vor den Discountern, egal wie er heißen mag, ist nicht die einzige. In den Shopping-Oasen herrscht Betrieb wie an Heiligabend. An der Einfahrt zum Parkplatz am Strand staut sich die Wagenkolonne. Am Strand zieht die Karawane in Gleichschritt und Gänsemarsch weiter ihre Runden, steht in den Strandlokalen an für einen freien Tisch oder bloß für ein Eis. Wie eh und je bevölkern Urlauber Algarves Strände, kommen vollbepackt mit Strand-Accessoires, Sonnenschirm und Liegestuhl, lassen sich Handtuchnaht an Handtuchnaht nebeneinander in den Sand sinken und bestöhnen im polyphonen Gleichklang das verflixte Virus­Jahr.
Am Abend zappelt die Karawane ungeduldig und hungrig − vor den Restaurants wartend − auf der Straße, bis ein Tisch frei wird. Wenn ein Gastronom verkündet, dass alle Tische belegt sind und danach Feierabend sei, reagieren die Wartenden entrüstet und polemisch. Trotz aller geltenden COVID-­Empfehlungen halten sich derzeit (gefühlt) mehr Gäste im Algarve auf, als Sitzplätze in den Restaurants zur Verfügung stehen. Service-MitarbeiterInnen und Küche arbeiten am Limit. Halb so viele Plätze stehen den Gästen bloß zur Verfügung, aber diese wechseln im Stundentakt. Um wirtschaftlich arbeiten zu können, haben die Gastronomen ihren Mitarbeiterstamm auf die Hälfte reduziert, aber alle Tische bleiben bis nach Küchenschluss ununterbrochen neu besetzt. Kinder quengeln, Frauen keifen, Männer fluchen. KellnerInnen eilen überfordert hin und her, stundenlang und pausenlos mit Mundschutz, bei Temperaturen zwischen 30 und 35 Grad Celsius, der Schweiß rennt ihnen über das Gesicht, das Hemd klebt ihnen am Rücken. Ihre zwei Hände und zwei Beine reichen nicht, um den ungeduldigen Ansturm zu bewältigen − aber irgendwie schaffen sie es trotzdem. ­August-Business as usual.
Der Mundschutz, auch für Gäste beim Betreten eines Lokals vorgeschrieben, baumelt bei den meisten − leider − bloß am Handgelenk. Der Abstand in der Warteschlange beträgt eher zwei Handbreit als zwei Meter, wobei zusätzlich alles versucht wird, um sich vorzudrängeln und den nächsten freien Tisch zu ergattern.
Am Strand sieht sie Situation ähnlich aus. Zu viele StrandbesucherInnen und zu wenig Platz. Die mit Liegen konzessionierten Flächen und die für freies Liegen mit Sonnenschirm sind deutlich erkennbar getrennt. Fahnenstangen markieren die Grenzen, Schiffstaue liegen kennzeichnend im Sand. StrandgängerInnen mit eigenem Sonnenschirm sind im konzessionierten Teil unwillkommen. Kleinkriege zwischen dem Strandliegen-Vermieter und dem Urlauber brechen aus − selbst im Covid-­Jahr. Denn auch hier gilt die 50%-Belegung, die Strandliegen stehen weiter auseinander, aber die Strandbetten-­Vermieter bezahlen trotzdem ihre Konzession, die RettungsschwimmerInnen und sorgen für sauberes Ambiente.
Todo boe da fixe. Die Strandbesucher teilen sich den Strand unter Algarves perfekt blauem Himmel und lassen sich rundherum sonnenbräunen oder röten. Der Algarve ist voll. Zumindest entlang der Küste. Der Tourismus boomt, alles ist wie immer: Alles wird gut! Und − Gott sei Dank − Bolas de Berlim gibt’s auch. Frisch, fettig, fluffig − und frech vom Verkäufer aus der Kühltasche angepriesen. Na dann: Schöne Ferien!

Porto Santo: Festival do Colombo

Foto der Ankunft der Santa Maria mit Kolumbus auf Porto Santo

Fest in Gedenken an Kolumbus auch in Zukunft? • von Dr. Ingolf Wernicke

> Christoph Kolumbus wurde 1451 in Genua geboren und gilt nach ­seinen vier Schiffsreisen, die ihn zwischen 1492 und 1502 unter Flagge Kastiliens nach Haiti, Kuba, zu den Antillen, nach Venezuela, Honduras und Panama führten, als Entdecker Amerikas. Ab 1476 lebte er in Lissabon, wo sein Bruder als Kartograf tätig war, und reiste als kaufmännischer Vertreter eines genuesischen Zuckerhändlers nach Madeira, wo er auch einige Jahre verbrachte. Um 1479/1480 heiratete er Filipa de Moniz, die Tochter von Bartolo Perestrelo, des ersten Gouverneurs von Porto Santo, der ebenfalls genuesischer Herkunft war. Auf der kleinen Insel Porto Santo, etwa 50 Kilometer nordöstlich von Madeira gelegen, soll Kolumbus zwischen 1479 und 1485 für kurze Zeit gelebt haben. Hier soll er in einem Stadthaus in Vila Baleira, der heutigen Casa Colombo, gewohnt haben, wo sich seit 1989 ein kleines Museum mit der Nachbildung eines seiner Schiffe, Seekarten und eine kleine Ausstellung zu seinem Leben und seinen Seereisen befinden. Seine Frau Filipa verstarb sehr früh, aus der Ehe entstammte sein Sohn Diogo.
Die Insel Porto Santo hat sich in den letzten Jahren zu einem stark frequentierten touristischen Urlaubsziel entwickelt, deshalb wurden auch viele neue Hotelanlagen und Wohnsiedlungen gebaut. Der ursprüngliche Charakter der Insel ging ein wenig verloren, Orte und Landschaft verändern sich.
Würde man heute mit dem Schiff auf Porto Santo an der alten Landungsbrücke in Vila Baleira anlegen, empfängt ­einen auf der linken Seite einer Palmenallee ein kleines Denkmal von Christoph Kolumbus. Einmal im Jahr geht hier sogar der Seefahrer persönlich für einige Tage an Land: Dann beginnt das Festival do Colombo. Während diesen Tagen im September verwandelt sich das Zentrum von Vila Baleira in eine mittelalterliche Stadt mit Palisadenzäunen und aus Holz errichteten kleinen Stadttoren, mit Ständen, Zelten, Holzbuden, Reit- und Turnierplätzen sowie Bühnen, auf denen Musik- und Tanzgruppen auftreten.
Den Auftakt des Festivals bildet die Ankunft von Kolumbus auf Porto Santo: ­O Desembarque de Cristóvão Colombo. Hier verwandelt sich der Strand in eine große Bühne, und in der Dämmerung nähert sich das Schiff Santa Maria (ein Nachbau aus Madeira) mit dem genuesischen Navigator und seinem Gefolge. Es folgen die Begrüßung von Kolumbus durch die Einheimischen sowie der Austausch von Geschenken. Während einer großen, multimedialen Show mit Musik, Tanz und Lichteffekten wird die Geschichte von Kolumbus und seiner Entdeckungen erzählt. Danach verwandeln sich während einer großen Prozession die Straßen von Vila Baleira in ein mittelalterliches Stadttreiben und Marktgeschehen mit Gauklern, Piraten, Bettlern, Mönchen und Nonnen, streitenden Musketieren, Händlern, Fischern und Seeleuten. Am zweiten Abend findet ein großes Ritterturnier Torneio de armas a cavalo statt. Im Zelt der Hexenmeisterei können Männer und Frauen mit ängstlichen Seelen Heiler um Hilfe bitten oder sich auch die Zukunft voraussagen lassen. Seemannsfrauen und Fischer beten angesichts der Gefahren des Meeres. Der letzte Tag hat als Höhepunkt die Inszenierung des Heiratsaufgebotes zwischen Filipa und Kolumbus. Begleitet wird das Festival von einem aktiven Straßentheater mit Live-Darbietungen, in die das Publikum als Akteur mit einbezogen wird, sowie Tanz- und Musikgruppen, die mittelalterliche, orientalische, afrikanische und indische Tänze darbieten. Es fehlen auch nicht portugiesische Spezialitäten wie gegrilltes Schweinefleisch, Schnecken, Schinken, Oliven sowie Süßigkeiten und Wein von der Insel Porto Santo.

Foto von zwei Reitern beim Festival do Colombo

Zwei Reiter beim Festival 2019 · © Dr. Ingolf Wernicke

Im Jahr 2019 wurde das Festival do Colombo mit 420 Akteuren unter der Leitung des Freizeittheaters Companhia de Teatro Viv’Arte aus Perrães bei Aveiro durchgeführt. Die dreitägige Veranstaltung wurde mit 135.000 Euro von der Regierung Madeiras finanziert.
Die Bewertung der historischen Leistungen von Christoph Kolumbus sind heute allerdings Gegenstand kontroverser Debatten geworden. Der Entdeckung Amerikas steht gegenüber, dass die Spanier auf Befehl von Kolumbus die indigene Bevölkerung versklavten und Gräueltaten verübten. Aktuelle Denkmalstürze von Kolumbus-Statuen in Baltimore (USA) und an anderen Orten im Zuge der öffentlichen Rassismus-Kolonialismus­Debatte sind Ausdruck dieses Umdenkens. Es bleibt für die Zukunft abzuwarten, wie sich die Neubewertung der historischen Ereignisse und des bisherigen Kolumbusbildes auf das Festival do ­Colombo auf Porto Santo, das in diesem Jahr (2020) vom 23. bis 27. September ­erneut geplant ist, auswirken wird.

Lächeln in Zeiten der Maske

Foto von Frauen mit Masken zum Schutz vor dem Coronavirus

von Eberhard Fedtke und Ana Carla Gomes Fedtke

> Ich stehe kühlen Mutes in einer Warteschlange vor einem Supermarkt, den Einkaufswagen lässig in Händen, voll diszipliniert den Abstand von zwei Metern zu den Nachbarn nach vorne und hinten beachtend, um der Regelung des Gesetzes 2-A vom 20. März 2020 zu entsprechen. Dieser Abstand ist imperativ in gelben Linien auch dem Fussboden markiert. Alle drei bis fünf Minuten, wie ich auf meiner zuverlässigen chinesischen Uhr im Wert von 10 Euro vermerke, rücke ich vor, kalkuliere und multipliziere die siebzehn Mitbürger vor mir mit durchschnittlich vier Minuten, wann ich in den Laden eintreten kann, um einzukaufen, was ich für meine Familie benötige, dabei den Einkaufswagen rigoros bis obenhin aufzufüllen. Zum Glück regnet es nicht, das wäre kaum zu ertragen bei diesem Einkaufsmartyrium! Das Ambiente ähnelt ein bisschen an Folklore, Covid 19 in Zeiten der Ausgangssperre, tägliche Aufgaben zum Überleben ohne Kontakt »Kopf an Kopf« zu erledigen, für viele ein Qual, wenn ich in mancherlei Gesichter rundherum blicke. Insgesamt zähle ich eine Reihe von etwa dreißig gut maskierten Personen, einige mit einfachen Handschuhen. Ohne Maske, das ist sicher, kommt niemand hinein, eine indiskutable Regel. Wir kämpfen gemeinsam gegen diese Pandemie. Das muss sein, reflektiere ich, in Gedanken versunken in dieser sozialen Irrealität.
Militärdienst kann nicht strenger reguliert sein. Aber die Portugiesen haben Ruhe und Geduld im Blut. Es erinnert mich an die vergangenen Jahrhunderte XV und XVI, an die hohe Zeit der Entdeckungen. Um nach Amerika zu gelangen, vergingen läuternde Wochen um Wochen ohne Winde zur Weiterfahrt. Unser Volk zeigte seine Beharrlichkeit, indem es die Kunst des Wartens und der Hoffnung praktizierte. Aber die Entfernung von zwei Metern in einem Land der Küsschen und Umarmungen ohne Ende ist ein gnädiges Urteil des Himmels, dennoch eine via mala für alle infizierte Welt.
Es kommt mir die Idee, wie ich einer anderen Person meine Zuneigung mit einem Lächeln hinter der Maske zuteil werden lassen kann. Die übliche Methode, den Mund zu öffnen, die Zähne zu zeigen und den Kopf zu neigen, hilft nicht. Ich muss eine neue Methode erfinden. Die Person vor mir in einem notwenigen Abstand von zwei Metern erscheint mit eine gute Gestalt für eine spontane Erprobung abzugeben. Es handelt sich um eine Schönheit, um die 40 Jahre, mit einer strahlenden Maske ausgestattet, welche die Schönheit ihrer zutiefst verträumten Augen hervorhebt. Die Mutter, dem guten Aussehen ihrer Tochter gleich, mit rosafarbener Maske ausgestattet, führt die Kleine von circa zwölf Jahren, Mafalda mit Namen, an der Hand. Die Kleine schaut ständig auf meine einfache weiße Maske, scheint es mir. Sie hingegen trägt ein schönes und schmuckes Stück, mit dem lebendigen Abdruck eines Vögelchens auf schwarzen Untergrund gemalt. Meine Kleine, du bist die weitaus hübschere mit deiner Maske, hast unseren heimlichen Wettbewerb in der Welt der Maskierten für dich entschieden.
Als die Mutter sich umdrehte, versuchte ich ihr meine Grüße mit meinem besten und verheißungsvollem Lächeln darzubieten. Ich öffnete meinen Mund mit so viel Anstrengung, die Zähne zeigend, dass fast meine Maske herabfiel. Ich riss meine Augen mit aller Klarheit und Wohlwollen auf, doch sie reagiert, als sei sie in pandemischen Gedanken vernagelt. Mit heftiger Enttäuschung analysierte ich: Die Maske ist ein schreckliches soziales Hindernis, ein exzessives kulturelles Drama.
Als sie sich ein zweites Mal umdrehte, und zwar weil ich inzwischen ohne jegliches logistisches Problem mit ihrer Tochter einen intensiven Vergleich unserer Masken betrieb – das Kind war die große Monotonie um sich herum leid –, wiederholte ich dieselbe Zeremonie, dafür meine eigene Erscheinung nutzend, und, um meine Aktion zu verstärken, hob ich die rechte Hand. Ich grüßte sie, ließ meine Augenbrauen und Ohren erzittern. Es kam jedoch keinerlei Antwort von dieser distanzierten Schönheit. Zu meinem letzten Versuch vervollständigte ich meine bisherigen Requisiten mit einem tiefen und einer für mein Rückgrat schmerzhaften Verbeugung, nahezu einen Kniefall hinter meinem Einkaufswagen riskierend. Doch sie lächelte mehr oder weniger milde, als erfreue sie sich an der Kasperei eines Verrückten. Schluss, die Maske ist eine soziale Katastrophe, zutiefst inflexibel und unnachgiebig, ohne Chance einer platonischen Romanze mit den Mafaldas hinter unseren Masken.
Mit neuem Enthusiasmus sowie Optimismus inszenierte ich dieselbe Zeremonie zum Gruß mit einem Lächeln hinter der Maske bei zwei Jungen in der Reihe hinter mir. Sie trugen Masken im illustren orientalischen Stil, und beide hielten eine Flasche Bier in der Hand. Wie werden sie trinken, ohne die Maske zu berühren oder sie nass zu machen, fragte ich mich neugierig. Aber sie zogen zu meinem Erstaunen geduldig einen Strohhalm hervor, stopften ihn elegant in den Flaschenhals, steckten ihn, ohne die Maske abzunehmen, in den Mund, eine surreale Anomalie und murmelten »Danke« auf mein expressives Lächeln hin, verstanden es wohl als »Guten Appetit« oder »Gute Gesundheit«. Offenbar trinken sie Bier immer auf diese Weise. Meine Maske funktionierte nicht, bewirkte nichts. Ende also mit diesen Versuchen fragiler sozialer Träume. War eine knifflige Sache, in den Supermarkt einzutreten.
Kürzen wir diese schrecklichen Missgeschicke ab: Wenn der Gebrauch der Maske die Rettung des sozialen Ambientes vorhat, wäre vielleicht der Nichtgebrauch weißer Masken als allgemeine Verkleidung anzuraten. Es bietet sich ein großer Markt für individuelle Konfigurationen und spezielle Dekorationen, die menschliche Oberfläche zu vergrößern – eine gigantische Fülle verschiedener Masken, die einen Rest von Erotik und Kunst bewahren. Für jedwede intime Darbietung, die sofort ein automatisches Lächeln beim Betrachter hervorruft, gilt: Die Maske kann in den Farben der Nationalflagge sein, das Symbol der bevorzugten Fußballklubs zeigen, kann das Sternzeichen verraten, Löwe, Skorpion, Fische, Jungfrau usw., vermag die typischen Charakter wilder Tiere wie Tiger, Elefant, Hippopotamus, Orang-Utan und gar den totalen Rest des Zoos zu adeln. Eine Sache ist zutreffend: Die universelle Maske für Kinder, angelehnt an einen Sender im Internet von Puppen und Kunstfiguren, ist für jedermann eine neue Welt von Inspirationen individueller Marken und definitiver Überraschungen, ein unbegrenztes Kaleidoskop voller multidimensionaler und okkulter Facetten, schafft zugleich Mengen von Gesichtern surrealer Ikonen, wobei im Grunde dieses neue soziale Ambiente Maske in ungezählten Aspekten ein Spiegel der menschlichen Gesellschaft ist, welche das Antlitz der Erde reflektiert. Ohne die Epoche der Pandemie zu überwinden, werden wir nach und nach ein Ende des sozialen Lebens haben. Außerhalb des Karnevals ist eine dauerhafte Welt mit Maske nicht vorstellbar. Eine Maske gegen den Virus und oben auf eine Maske für die Freude des Karnevals wäre ein infernaler Widerspruch, ein ethisches Greuel.
Die Maskenindustrie muss aktiv mit innovativen Ideen den Markt explorieren. Wenn diese augenblickliche Periode – endgültig – mit der Wiederkehr drastischer und fanatischer Ausbrüche von gegenseitigen Küsschen und Umarmungen endet, werden viele Masken archiviert werden und hinterlassen die Erinnerung an expressive Maskenbegegnungen, vor allem mit schönen Exemplaren portugiesischer Augen, seien sie romantischen, arabischen, gotischen oder alleuropäischen Ursprungs – filigran oder violent, sympathisch oder unbequem, elegant oder vulgär, artistisch oder rustikal, introvertiert oder progressiv, klassisch oder futuristisch, ehrlich oder mysteriös, transparent oder rätselhaft, irdisch oder galaktisch, ambitioniert und kommod, geschmacklos oder aromatisch, alles auch ein Defilee von esoterischen und sophistischen Erinnerungen entsprechend den multiplen Charakteren sowie der raffinierten Textiltechnologie.

Porto in Corona-Zeiten

Juni 2020: Foto von der menschenleeren Ribeira in Portozu Corona-Zeiten

Erfahrungen und Beobachtungen auf einer Reise nach Porto im Juni 2020 • von Gunthard Lichtenberg

> Sobald feststand, dass die Bundesregierung die Reisewarnung für EU-Länder per 15. Juni aufhebt und Portugal wieder für BesucherInnen offen ist, planten wir eine Reise nach Porto. Hinflug am 17.6., Rückflug am 1.7. Circa eine Woche vor Abflug informierte uns Lufthansa, dass der Rückflug um 12:10 Uhr gestrichen sei und wir auf den Flug um 16:30 Uhr umgebucht seien.
Wie immer hatten wir das Check-In ­bereits am Vortag elektronisch durch­geführt und waren der Einstiegsgruppe 3 zugeteilt. Die Kofferaufgabe am Flughafen Frankfurt klappte gut. Vor dem eigentlichen Einsteigen kam eine einzige Durchsage, man möge sich an die Abstandsregeln halten. Diese wurden aber nicht eingehalten, weil fast alle so drängelten wie sonst auch. Niemand kontrollierte, niemand griff ein. Auch wurde nicht, wie in unserer Bordkarte angegeben, nach Gruppen eingestiegen. Wir jedenfalls stiegen, um der mangelnden Abstandsdisziplin zu entgehen, erst gegen Ende ein, und stellten fest, dass unser Mittelplatz belegt war. Wir schlugen dem Mitpassagier vor, unseren Gangplatz einzunehmen, damit meine Frau und ich nebeneinander sitzen konnten. In der Gepäckablage über den Sitzen war kein Platz mehr für unser Handgepäck.
Glücklicherweise hustete oder nieste während des Fluges neben, vor und hinter uns niemand, so dass wir die Chance sahen, unbeschädigt in Porto anzukommen. Wie in Frankfurt waren auch die Hallen des Flughafens Francisco Sá Carneiro leer. Schnell hatten wir unsere Monatskarte für das ÖPNV-­Netz andante aufgeladen und fuhren mit dem Taxi − ohne warten zu müssen − zu unserem Quartier an der Uferstraße am Atlantik.
Wie in Deutschland, so gab und gibt es in Portugal die Abstandspflicht untereinander und die Maskenpflicht in Geschäften, Cafés und Restaurants (bis man am Tisch sitzt), im Öffentlichen Nahverkehr usw. Überall an den Eingängen zu Geschäften, Cafés und Restaurants sind Spender für Desinfektionsmittel aufgestellt. Überall weisen Plakate auf die einschlägigen Regeln hin, mit der präzisen Angabe, wie viele Personen ein Geschäft, ein Kaufhaus, einen Supermarkt usw. betreten und wie viele Fahrgäste in Bus oder Zug der Metro mitfahren dürfen.
Porto bot sich dem derzeitigen Besucher vollkommen anders als sonst. Während sich um diese Zeit normalerweise viele TouristInnen an den üblichen Treffpunkten, Straßen und Plätzen einfinden, herrschten jetzt Leere und Ruhe auf Plätzen, Straßen, den Kaianlagen an der sonst überlaufenen Ribeira. Und sogar in unserem Lieblings-Café in der Nähe unseres Ferien-­Quartiers, schon immer Touristen-frei, war jetzt immer ausreichend Platz, auch mit der weiträumigeren Bestuhlung. Für Porto-Fans wie uns eine Erholung, hatte doch der Tourismus und damit die Besucherzahlen in den letzten zehn Jahren in zweistelligen Prozentsätzen zugenommen, inklusive der Gäste aus Kreuzfahrtschiffen, die derzeit im Hafen nicht anlegen, und großen Douro Schiffe lagen vertäut am Kai.
In Bussen und Bahnen bekommt man − außer vielleicht zu Stoßzeiten − immer einen Sitzplatz. Sogar die Museums-Straßenbahn, seit Anfang Juni wieder in Betrieb, fährt häufig fast leer. Normalerweise ist die Bahn entlang des Douros bis auf den letzten Stehplatz gefüllt. Auch hier also ein sehr entspanntes Mitfahren.
Portugal hat sich bisher ähnlich wie Deutschland in der Corona-Krise wacker geschlagen. Die Infektionskurve war, besonders in Porto, stark abgeflacht, und für fast drei Wochen wurden keine neuen Infektionen gemeldet. Da war die ­Situation in Lissabon viel ernster.
Wie in Deutschland sind viele Menschen jedoch mit der Zweidimensionalität des Abstandhaltens überfordert. Nach vorne geht das gerade noch, doch seitwärts überhaupt nicht. Wir laufen häufig in Schlangenlinien, wechseln oft die Straßenseite, drücken uns in Nischen, bis die anderen weg sind. In Supermärkten: sieht es aus als gebe es keine Abstandsregel. Wie in Deutschland. Viele handeln anscheinend aus dem Glauben heraus, die Corona-Krise sei vorbei. Nichts ist falscher, in Portugal wie in Deutschland.
Trotzdem verlebten wir entspannte Tage, genossen den Atlantik, das portugiesische Essen und die Freundlichkeit der PortugiesInnen.

Fremdherrschaft

Gemälde von João IV, König von Portugal (1640–1656)

1580–1640: Die spanischen Habsburger herrschen in Portugal • von Andreas Lausen

> Aragon, Navarra, Galicia − können Sie mit diesen Begriffen etwas anfangen? Klar, es sind spanische ­Regionen, die gerade erst wegen ihrer Belastung mit dem Corona-Virus in die Schlagzeilen kamen. Weniger bekannt ist, dass diese Regionen einst selbstän­dige Königreiche waren, bevor sie im spanischen Staat aufgingen.
Diesen Weg hätte vielleicht auch Portugal genommen. Denn im 16. und 17. Jahrhundert waren die spanischen Könige auch Herrscher in Portugal. Aber wie spanisch war Portugal eigentlich, bevor die Portugiesen 1640 wieder ihren eigenen König auf den Thron brachten?
Sebastião, der jugendliche, verblendete König, hatte das portugiesische Heer auf einen sinnlosen Feldzug in Marokko geführt, der 1578 mit der katastrophalen Niederlage endete. Sebastião überlebte nicht. Sein kranker, hinfälliger Onkel Henrique, ein weltfremder Kardinal ohne Nachkommen, kam noch für zwei Jahre auf den Thron. Nach seinem Tod 1580 gab es keinen legitimen Nachfolger der Dynastie Aviz.
Aufgrund alter Übereinkünfte und der testamentarischen Bestimmung von König Henrique stand die Krone nun dem König von Spanien zu. Dort herrschte seit 1555 der strenge, asketische Felipe II. aus dem Hause Habsburg.
Er war eigentlich halber Portugiese, denn seine Mutter, Königin Isabel von Spanien und Kaiserin des Deutschen Reiches, war Portugiesin, Tochter des portugiesischen Königs Manuel I. (O Venturoso − der Glückliche). Felipe nahm die portugiesische Krone mit Freuden an, denn er konnte das spanische Weltreich mit den portugiesischen Kolonien und Stützpunkten in Brasilien, Indien, im Atlantik, in Afrika und Ostasien entscheidend ­abrunden und erweitern.
Auch für Portugals Adel und die Kirche war es kein Problem, ihm den Thron ­anzutragen. Felipe hatte allerdings mit Bestechungsgeldern nachgeholfen, um sich den nötigen Rückhalt in Portugal zu sichern. So beschlossen die Cortes (ein Gremium, das man entfernt mit einem Parlament vergleichen könnte), Felipe die Königswürde zu übergeben.
Das neue Doppel-Königreich war als Personalunion konzipiert. Diese Herrschaftsform bedeutete, dass ein König der Herrscher zweier selbständiger Staaten war. Das gab es damals häufig und ersparte Europa vielfach Feindschaften und Kriege. So war einst Kurfürst August der Starke auch König von Polen oder die dänischen Könige auch Herzöge von Schleswig und Holstein. Auch heute noch ist Elisabeth II. von England gleichzeitig Staatsoberhaupt von 15 souveränen Staaten, darunter Kanada, Jamaika, Austra­lien und Neuseeland.
1581 wurde Felipe im ehrwürdigen Kloster von Tomar gekrönt. Bereitwillig änderte er seinen Namen und akzeptierte die portugiesische Zählweise: So wurde aus dem spanischen Felipe II. der portugiesische König Filipe I.
Er schwor, alle Institutionen Portugals, alle Rechte und Gesetze anzuerkennen. Das tat er auch. Portugal behielt Namen, Währung, Wappen und Flagge sowie alle eigenen Einrichtungen. Portugiesisch wurde als einzige Sprache festgelegt. ­Filipe blieb jahrelang in Portugal, ließ den Ribeira-Palast am heutigen Praça do Comerçio ausbauen, erweiterte Klöster und Kirchen. Er akzeptierte die Cortes und ließ Portugiesen auf den wichtigen Posten. Zeitweise wurde Spanien von Lissabon aus regiert.
Dabei verzichteten die Portugiesen nicht auf Provokationen des neuen Herrschers. Seine Krönung fand zwar im Kloster von Tomar statt, allerdings auf dem Vorplatz zur Klosterkirche, der nur mit Segeltuch notdürftig dekoriert war.
Im Bürgertum und im Volk Portugals wurde Filipe nicht überall akzeptiert. War König Sebastião wirklich tot? Oder würde er im Triumph heimkehren und Portugals schwindende Macht zurückbringen?
Immer wieder tauchten falsche Sebastiane auf (mindestens sieben) und behaupteten, der verschollene König zu sein. Andere stritten den Habsburgern die legitime Nachfolge ab. António, Prior von Crato und prinzlicher Abkunft, konnte sogar ein Heer um sich scharen und König Filipe militärisch in Schwierigkeiten bringen.
Das Verhältnis von Portugal und Spanien verschlechterte sich, als Filipe im Jahre 1588 portugiesische Kriegsschiffe für den Krieg gegen England requirierte. Von den 31 portugiesischen Schiffen versanken viele im englischen Kanal.
Als Filipe I. 1598 starb, war Portugal immer noch portugiesisch, aber seine Bedeutung in der Welt sank. Dieser Prozess war zwar schon um das Jahr 1550 eingetreten, weil sich Portugal mit unzähligen Stützpunkten und Kolonien übernommen hatte, aber die Schuld am Abstieg Portugals wurde den habsburgischen Königen angelastet.
Filipe II. respektierte wie sein Vater die Unabhängigkeit Portugals, aber er stieß auf den Widerstand der spanischen Kronräte. Diese wollten Portugal genauso in Spanien einbinden wie Aragon, ­Granada und Navarra. Erst 1619 reiste Fili­pe II. für ein halbes Jahr in sein zweites Königreich. In Europa wurde Portugal kaum noch beachtet. Es war von Spanien in den Schatten geschoben worden.
Filipe III. (portugiesischer König von 1621 bis 1640) kümmerte sich wenig um Portugal und verstieß häufig gegen den Eid seines Großvaters. Sein Statthalter in Lissabon vermittelte den Portugiesen das Gefühl, nur noch ein Anhängsel Spaniens zu sein. Aufstände in den spanischen Niederlanden und in Katalonien machten den Portugiesen Mut, ebenfalls den Verbund mit Spanien zu verlassen.
1640 unternahmen die Verschwörer ­einen Aufstand, der die Spanier aus dem Land trieb und wieder einen eigenen König, João IV. aus dem Hause Bragança, an die Macht brachte. Der Bruch der luso-­spanischen Verträge wurde von Portugal mit spanischen Vertragsverletzungen gerechtfertigt. Außerdem seien die Herzöge von Bragança mit ihrer Abkunft aus königlich-portugiesischem Geblüt rechtmäßige Nachfolger der Dynastie Aviz.
Es dauerte Jahrzehnte voller Kämpfe und Intrigen, bis Spanien die erneuerte Monarchie in Portugal anerkannte. Portugal musste sich sehr mühen, um seinen Status als Seemacht zurückzugewinnen.
Aber in die Glanzzeit der Seefahrer und Entdecker führte kein Weg zurück. Holländer, Franzosen und auch die eigentlich verbündeten Briten hatten den Portugiesen profitträchtige Kolonien in Indien, Indonesien, Arabien und Afrika abgenommen und besetzten zeitweise auch Brasilien und Angola.
Noch heute ist der Jahrestag des Aufstandes vom 1. Dezember 1640 als Dia da Independência in Portugal ein staatlicher Feiertag. Genau genommen, gab es aber eine Dependência von Spanien gar nicht. Der portugiesische Anteil an der Inthronisierung der Habsburger wird von der eigenen Geschichtsschreibung gern verschwiegen.
Auch viele Menschen in Portugal vergessen, dass Spanien ihrem Land 1580 viele Rechte und Privilegien gelassen hatte. Der Verlust portugiesischer Weltgeltung wäre auch ohne die drei Felipes eingetreten. Und hätte Filipe III. die respektvolle Portugal-Politik seines Vaters und Großvaters fortgesetzt, wäre es womöglich nicht zum portugiesischen Aufstand von 1640 gekommen. Erst seine ­rigide Hispanisierung Portugals führte dazu, dass aus einer nostalgischen Sehnsucht nach den alten Zeiten eine handfeste Freiheitsbewegung entstand.

Prémio para a humanidade für Greta Thunberg

Foto von Calouste Gulbenkian

Text: Andreas Lahn · Infos: Carlos Rodrigues

> Die Gulbenkian-Stiftung will sich für nachhaltige Projekte einsetzen und hat deshalb den «Prémio para a Humanidade» (Preis für Menschlichkeit) ins Leben gerufen. Im Jahre 2020 geht der Preis an die schwedische Klimaschutz-Aktivistin Greta Thunberg − für ihren Kampf gegen Erderwärmung und Umweltzerstörung. Das Preisgeld beträgt 1 Million Euro. Greta Thunberg bedankt sich in einem Video auf Instagram und erklärt: »Wir befinden uns in einem Klimanotstand. Meine Stiftung wird das gesamte Preisgeld in Höhe von 1 Million Euro so schnell wie möglich spenden« und so »Organisationen und Projekten helfen, die an der an der Frontlinie der Klimakrisen leben und von ökologischen Krisen betroffen sind, speziell auf der Südhalbkugel«. Die ersten Gelder sind für SOS Amazonia und Stop Ecocide.
Der Name der Stiftung geht auf Calouste Sarkis Gulbenkian (1869− 1955) zurück, der armenische Wurzeln hat und in Istanbul aufwächst. Für Schule und Ausbildung geht er nach Marseille und London, bevor er 1887 nach Istanbul zurückkehrt und in der väterlichen Petroleumfirma arbeitet. Von 1897 bis 1915 lebt er in London, danach bis 1942 in Paris, wo ihm als britischem Staatsbürger die Ausreise ins neutrale Portugal gelingt. Seine Kunstsammlung nimmt er mit und bringt sie in die Stiftung «Fundação Calouste Gulbenkian» ein. So stellt er sicher, dass seine komplette Sammlung an einem Ort präsentiert wird. Sein Vermögen stammt aus dem Ölgeschäft. Er hält fünf Prozent Anteile an der Iraq Pe­troleum Company, und genau diese fünf Prozent sichert er sich auch bei allen Geschäften mit internationalen Ölkonzernen als Vermittler. Diese Geschäfte bescheren ihm ein Milliardenvermögen und den Spitznamen »Mister Five Percent«.
Im Zuge einer Geldwäsche werden die aus dem schmutzigen Öl­geschäft stammenden Petro-Dollars einem guten Zweck zugeführt und quasi rein gewaschen: Besser spät als nie!

Quelle: https://de.wikipedia.org/wiki/Calouste_Gulbenkian

Weltgeopark Serra da Estrela

Foto aus der Serra da Estrela (Portugal)

Auszeichnung durch die UNESCO    von Andreas Lahn

> Die UNESCO hat die Serra da Estrela zum Weltgeopark erklärt − zum fünften in Portugal nach Naturtejo, Arouca, Açores und Terras de Covaleiros. Das 2216 qm große Gebiet der Region Centro umfasst die Gemeinden Fornos de ­Algores, Guarda, Belmonte, Oliveira de Hospital, Covilhã, Goveia, Celorico da Beira, Seia und Manteigas. Die einzigartige Landschaft hat vielfache geologische Transformationsprozesse hinter sich, was in wissenschaftlichen Bildungsprogrammen SchülerInnen und Interessierten vermittelt wird. Wer Sonne und Meer sucht, ist hier fehl am Platze. Zum Zug kommen WanderInnen, die zwischen vielen Wegen wählen oder geführte themenspezifische Percursos buchen können: Zur Auswahl stehen die Themen Wasser, Aussichtspunkte, Burgen und Festungen, Religion, Textilindustrie und Lagunen inmitten von 124 Stätten, die von der UNESCO als Stätten von geologischem Interessen definiert werden. 
Inmitten der traditionellen Strukturen  existieren die Aldeias de Montanha, kleine Bergdörfer mit winzigen Läden, die Produkte des täglichen Bedarfs anbieten. Besondere Lebensmittel sind der Estrela-Käse und der Heidehonig, als Tiere sind der Estrela-Berghund und die Schafsrasse Bordaleira zu nennen.

Weitere Infos: www.geoparkestrela pt