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Zur Geschichte des Liedes Adeste Fideles

Blick in die Basilika von Mafra

Ein Weihnachtslied aus Portugal?    von Andreas Lausen

> Jetzt, in der Adventszeit, ist unser Alltag von Einschränkungen geprägt, um die Ausbreitung des Corona-Virus zu bremsen. Da möchte ich Sie einmal auf ein Weihnachtslied aufmerksam ­machen, das Sie bestimmt kennen − und das vielleicht aus Portugal stammt.
Weihnachtslieder haben oft ihre eigene Geschichte. O Tannenbaum war von seiner Melodie her ein Lied der wandernden Handwerker des 18. Jahrhunderts (»Es lebe hoch, es lebe hoch,  der Zimmermannsgeselle!«). Tochter Zion freue dich stammt aus Georg Friedrich Händels Oratorium Judas Maccabäus (1751) mit der Titelzeile «See, the conquering hero comes» (»Seht, der siegreiche Held kommt«). Es wird im britischen Sprachraum noch heute gespielt, wenn zum Beispiel die Preisboxer in den Ring steigen. 
Die Herkunft des Liedes Adeste fideles ist geheimnisvoll und umstritten. Außerhalb Portugals wird meistens der Engländer John Francis Wade (1711−1786) als Komponist genannt. Seine erste schriftliche Aufzeichnung der Melodie mit ­lateinischem Text stammt von 1751. Er sorgte für die Verbreitung in Europa. ­Unklar ist aber, ob er tatsächlich der Schöpfer des Liedes ist (was er nie behauptete) oder ob ihm nur Aufzeichnung und Verbreitung zu verdanken sind.

Nach Abspaltung der anglikanischen Glaubensrichtung von der katholischen Weltkirche durch den englischen König Henry VIII. merzte er alle Anhänger des Papstes in seinem Reich systematisch aus. Eine katholische Insel in England blieb aber die Gesandtschaft Portugals in London, die eine eigene Kapelle besaß. Dort wurden katholische Messen zelebriert, an denen auch der Katholik Wade teilnahm. Hat er dort von dem Lied gehört?
Der Musiker Vincent Novello, der an der Gesandtschaft engagiert war, spielte dort das Lied auf der Orgel und berichtete etwa 1805 von einem portugiesischen Ursprung. Dafür spricht auch, dass Adeste Fideles zwar in viele Sprachen übersetzt wurde, es aber keine portugiesische Fassung gibt. Eine Übersetzung war überflüssig, denn in Portugal wird bis heute die lateinische Ursprungsversion gesungen, die sieben Strophen hat. Der Text ist einfach, ohne Schnörkel und ohne Reim. Gegen einen englischen Ursprung des Liedes spricht, dass in der anglikanischen Kirche die lateinische Sprache kaum verwendet wurde. 
In Portugal wird das Lied heute noch als »portugiesische Hymne« (Hino Português) bezeichnet und vulgarmente vielfach König João IV. (1604−1656) zugeschrieben, der 1640 Portugal aus der Umklammerung der spanisch-habsburgischen Nachbarn löste. Bewiesen ist seine Autorenschaft indes nicht. Deutlich ist allerdings der Stolz vieler Portugiesen auf ihr Lied Adeste Fideles. 
Wo könnte man dieses Lied besser zur Geltung bringen als im Weihnachtskonzert in der prunkvollen Basilika des Paláçio Naçional von Mafra? Dort wird es präsentiert von den 300 jugendlichen Stimmen der Academia de Música de ­Santa Cecília und der Sopranistin Joana Seara. 
Sie finden die Aufnahme bei Youtube unter Adeste Fidelis − Concerto de Natal na Basílica Real de Mafra oder Sie sehen gleich das komplette Konzert: Concerto de Natal dos Seis ­Órgãos da Basílica de Mafra (17.12.2019).

Lítio artificial puro: a solução para salvar o ambiente

Foto von Batterien

de Eberhard Fedtke e Ana Carla Gomes Fedtke

> A «eletromobilidade» faz parte íntegra da nossa vida contemporânea, cada vez mais.  No top ilustre desta nova estrutura social figura o automóvel elétrico. Governos pagam subsídios ao público para mudar os carros a gasóleo ou a gasolina contra um novo modelo elétrico, pelo menos nas suas características essenciais. Todos os produtores de automóveis no mundo precisam, para a respetiva fabricação, de baterias em imensas quantidades. Estas baterias contêm substâncias como o lítio, cobalto e magnésio. Cada dia toneladas destas matérias-primas são necessárias para as produções. 
É sabido que a exploração destes elementos minerais não é favorável para o ambiente. Regiões de produção de lítio em países como p. e. a Argentina, a Austrália, a Bolívia, o Chile e a China vivem às custas da segregação de muitas vidas humanas, cortando as condições da vida assim como a destruição da natureza. A imprensa internacional fala com rigor de «um outro lado seguríssimo» nesta revolução moderna de energia necessária à existência em constante mutação, no quotidiano. No entanto, quase sempre no que respeita a diversos aspetos de inovação técnica, o dinheiro, a força da indústria e os interesses políticos têm prioridade, a raça humana fica atrás com os seus dignos sonhos e valores.

Portugal ocupa o quinto lugar mundial obtendo a maior riqueza deste metal ­ligeiro de lítio. A instalação de uma fábrica de baterias em Aveiro e o novo ­projeto de exploração de lítio em Montalegre alimentaram um debate científico e económico sobre a proteção do povo português, pelo menos nestas regiões, ­incluindo a análise dos prejuízos inevitáveis e prováveis no impacto social e ambiental. No caso de Montalegre a via mala dos cidadãos que agem contra os perigosos efeitos duma exploração deste mineral entre portas é bem conhecida: foi criada uma Associação Montalegre Com Vida. A Instituição de defesa ambiental lutou contra a decisão do estado de dar licença na exploração de lítio, interpondo uma ação administrativa. Em causa estava a exploração de depósitos minerais de lítio e minerais associados no concelho de Montalegre, concretamente distrito de Vila Real. A Associação considerava um absurdo, protegido por vários pareceres, a legalidade dum contrato com um explorador privado, porque colocava em perigo gravemente a vida das populações e dos seus direitos fundamentais, sublinhando também a perda para sempre dum ambiente saudável. Aconteceu que o povo e a vida pública perderam esta emocionante e desigual luta para um Portugal sempre bonito. O Ministério contestou esta ação e a decisão judicial foi desfavorável à Associação e por essa razão viu-se o governo obrigado por uma decisão no sentido de dar uma concessão da exploração à firma em causa, julgando que esta obedecia aos normativos da lei contratual atual. O bel-prazer estatal versus razão e juízo. Apesar da óbvia ­negligência profunda dos preceitos constitucionais − e a que cada juiz está ad­strito − deve observar-se, em primeira instância, a proteção das populações em vez dos interesses económicos privados, nomeadamente se estes causarem prejuízos públicos irreparáveis. Neste sentido elementar assiste ao juiz o poder de anular contratos assinados e em vigor. A ­polémica bem justificada do povo de Montalegre «fugiu frente aos olhos do tribunal como o vento». 
Ficou apenas a esperança de um milagre técnico. É previsível que as quantias necessárias de lítio para a eletromobilidade mundial, continuamente em crescendo, não possam ser servidas por riquezas ­limitadas ao solo e fontes naturais existentes no mundo.

Este milagre acontece: conforme uma detalhada publicação no jornal alemão Welt am Sonntag, uma edição semanal, comparável em conteúdo, temas e representação ao Expresso em Portugal, sub­scrito, na edição de 14 de junho de 2020, página 27, a sensacional notícia de que uma firma alemã tinha conseguido encontrar e elaborar um sistema de produção de lítio artificial, aliás em qualidade idêntica dum «lítio limpo sem produzir o perigoso elemento acessório CO2»: porquanto − o grande efeito ambiental, ­moral e ético − produzir sem qualquer efeito ambiental negativo; em palavras científicas digamos «produzir lítio em valor ambiental-neutro». O segredo técnico é, em palavras sóbrias, uma filtração e extração do lítio em águas de grande profundidade na terra, comparável em geral com o sistema de exploração de petróleo e de gás com um hydraulic fracking. A comercialização do lítio puro está prevista para o ano 2022. A grande vantagem de exploração, dizem os inventores, mostra o facto espetacular, de que as ditas águas profundas filtráveis de produção de lítio se encontram em quase todos os locais do mundo, evitando no futuro excessivos custos de transporte, desde os países de produção até aos países de consumo destes minerais para a eletromobilidade moderna, a situação que se vive hoje. 
Então, Associação Com Vida, uma novidade suficiente para intentar uma nova ação judicial, a fim de convencer o estado a atualizar a sua opinião. E para o caso de um tribunal nacional não ter a coragem de julgar a favor do seu próprio povo por um ambiente sacro santo, o tribunal europeu dos direitos humanos em Estrasburgo terá talvez as portas abertas e a competência bem clara para tais e delicados assuntos da nossa existência comum. 
A proteção séria e eficaz da natureza é uma tarefa de todos nós.

Zur Geschichte der Associação Portugal-RDA

Foto von der Unterzeichnung der ersten Kooperationsvereinbarung zwischen der Associação Portugal-RDA und dem Komitee DDR-Portugal

Teil 1: Em cada esquina um amigo (1974/75) · von Dr. Rainer Bettermann

> Im Sommer des Jahres 1976 gingen zwei Bomben in die Luft. Die erste war eher bildlich-redensartlicher Art: In einem Büro des ehemaligen Ministeriums für Hoch -und Fachschulwesen der ehemaligen DDR im ehemaligen Gebäude des ehemaligen Außenministeriums am damaligen Marx-Engels-Platz in Berlin wurde mir eröffnet, dass ich demnächst eine Tätigkeit an der Associação Portugal−RDA als Deutschlektor beginnen könne. Diese Nachricht schlug wie eine Bombe bei mir, in der Familie, im Freundeskreis, im Kollegium in Jena und meiner Theatergruppe ein. Heraus aus dem kleinen abgeschotteten Land in eine nahe und doch ferne Welt: Portugal!
Die zweite Bombe war tatsächlich am 23. Juli explodiert, und zwar am Sitz der Associação Portugal−RDA an der Praça José Fontana, Nr. 17-4°. Im erwähnten Büro wurde mir ein Foto von der verwüsteten Bibliothek vorgelegt. Sollte es mich abschrecken, sollte es meinen revolutionären Zorn wecken, sollte es mich vorsichtig machen? Also auf nach Lissabon, wie die Comedian Harmonists einst sangen! In das Land von José Afonso, dessen «Grândola, Vila Morena» wir vom Festival des politischen Liedes kannten.
Zuvor aber gab es einiges zu bedenken und zu regeln, bis ich eine wahre Rarität in der Hand hielt, nämlich einen blauen Reisepass zur mehrmaligen Ausreise aus der DDR mit einem von der Portugiesischen Botschaft ausgestellten Visum. Wahrscheinlich war es die rumänische Fluglinie TAROM, die mich am 19. November 1976 nach Lissabon brachte. Da stand ich nun vor den zerzausten Palmen am Ausgang des Flughafens, unter denen ein graumelierter Herr und eine junge Frau standen und mich anlächelten.
Was aber war zuvor in Portugal geschehen? Wie war es zur Gründung der Associação gekommen? Um diese Zeit einigermaßen darstellen zu können, musste ich auf Dokumente und Erinnerungen zurückgreifen, die beide nicht absolut zuverlässig sind, wie auch meine Reflexionen es nicht sein können. So sollte sich jeder bei der hoffentlich nicht zu trockenen Lektüre sein eigenes Bild machen können.
Am 4. Dezember 1974 wurde im Teatro Municipal São Luiz in Lissabon die Gründung der Associação Portugal−RDA feierlich verkündet. Die Statuten und die gewählten Gremien wurden bestätigt: Präsident der Generalversammlung war der als Komponist und Dirigent bekannte Fernando Lopes Graça. João de Freitas Branco, ein geachteter Musikwissenschaftler, war zum Präsidenten des ­Vorstands gewählt worden und das ­Sekretariat des Vorstands wurde vom Schriftsteller und Theatermann Alexan­dre Babo als Generalsekretär angeführt. (Das war der graumelierte Herr vom Flughafen.) Aus dem »sozialistischen Deutschland«, wie es in der Zeitschrift der «Associação Novos Caminhos» hieß, war eine Delegation der Liga für Völkerfreundschaft unter der Leitung ihres ­Vizepräsidenten Werner Manneberg angereist. Zur Abordnung aus der DDR gehörte auch die Gruppe des politischen Liedes »Jahrgang 49«. 
Es mag überraschen, dass selbst der damalige Direktor des Goethe-Instituts in Lissabon, Curt Meyer Clason, der Bildung einer Freundschaftsgesellschaft mit der DDR wohlwollend gegenüberstand: »Erste Festdarbietung der DDR im Teatro São Luiz; Alexandre Babo hat uns Karten geschickt. Im ersten Rang, neben dem Botschafter: die Ehrengäste aus ­Ostberlin und Lissabon. Die Bühne ist ­geschmückt; mehrere Ansprachen in Portugiesisch und Deutsch, vorzüglich gedolmetscht. Dann singt Sonja Kehler, vorzüglich begleitet am Flügel; es singt ein Pop-Ensemble Ostberliner Prägung in Jeans, kaum zu unterscheiden von westlichen Gruppen, Lieder des Widerstandes aus Frankreich, Chile, Deutschland mit Musik von Eisler, Weill, Dessau. In der Pause umarmt mich Alexandre Babo, überglücklich… Großartig, denke ich. Alexandre Babos Begeisterung steckt mich an. Es müsste doch gelingen, die Mauer im Ausland zu überwinden! Ich habe bereits de Freitas Branco gesagt, ich sei zu manchen ersten Schritten bereit; an mir solle es nicht liegen. Stolz ist taubes Holz.« (Curt Meyer-Clason: Portugiesische Tagebücher. München: A1 Verlag 1997, S. 256) 
Mit der Veranstaltung im Theater São Luiz war der Auftakt zu einer fünfzehn Jahre währenden Tätigkeit der «Associação Portugal−RDA» vollzogen worden, in deren Mittelpunkt die Verbreitung von Kenntnissen über ein den meisten Portugiesen unbekanntes Land stand. »Die DDR«, so schreibt die damals siebzehnjährige Ana Paula, »war eines dieser ­Länder, von dem ich glaubte, dass sich ein Kennenlernen lohnen würde… Wenn das ­faschistische Regime dessen Existenz ­verheimlichte, müsste es sicherlich dem Regime völlig entgegengesetzte Eigenschaften besitzen… Ich glaubte also daran, dass die DDR ein Modell dafür sein könnte, wie ich mir mein Land wünschte.« (Ana Paula Lopes, 2019) 
Wenige Monate vor der Gründungsveranstaltung der Associação war mit dem Sturz des Caetano-Regimes durch die ­Bewegung der Streitkräfte (MFA) am 25. April 1974 eine Demokratisierung Portugals eingeleitet worden, die es überhaupt erst möglich gemacht hatte, freie Vereinigungen zu bilden und mit allen Ländern Beziehungen auf der Basis von Freundschaft und Zusammenarbeit  herzustellen. (Programm des MFA)

Das Wort Freiheit war in den Tagen und Wochen nach dem 25. April allgegenwärtig und der Begriff Sozialismus schien ein einigender Faktor für fast alle demokratischen Kräfte zu sein. Die Vorstellungen darüber, was Sozialismus sei, gingen allerdings weit auseinander und reichten von einem Sozialismus nach ­sowjetischem Vorbild bis zu einem demokratischen oder liberalen Sozialismus und einer Art sozialer Marktwirtschaft. 
Wenige Tage nach dem 25. April schlug der Schriftsteller Fernando Namora ­einem Kreis von progressiven Intellektuellen (Alexandre Babo, Henrique de Barros, João de Freitas Branco, Jacinto Prado Coelho und Carlos Aboim Inglês) vor, eine portugiesische Liga von Freundschaftsgesellschaften mit den sozialistischen Ländern zu bilden. Etwa zur gleichen Zeit befand sich auf Vermittlung der Portugiesischen Kommunistischen Partei (PCP) die erste hochrangige Delegation aus der DDR in Lissabon. Zwei Mitglieder der ­Delegation, der Journalist Ernst-Otto Schwabe und der spätere Presseattaché der DDR-Botschaft in Lissabon, Manfred Bleskin, hatten sich am Rande mit Ale­xandre Babo getroffen, um über das ­Thema Freundschaftsgesellschaften zu reden. 
Bald darauf erfolgte die Gründung der »Liga für kulturelle, soziale und wissenschaftliche Zusammenarbeit mit den sozialistischen Völkern« mit vorläufigem Sitz beim 1973 gegründeten Portugiesischen Schriftstellerverband. Nachdem die Freundschaftsgesellschaften mit der UdSSR und mit Kuba aus der Taufe ge­hoben waren, sollte nun auch eine Freundschaftsgesellschaft mit der DDR gegründet werden. Portugal stand da­mals weit oben in der Rangliste der ­Außenpolitik der DDR. Am 20. Juni 1974 hatte der Ministerrat der DDR die Aufnahme diplomatischer Beziehungen mit Portugal beschlossen, und im August 1974 nahm der erste Botschafter der DDR in Portugal, Erich Butzke, seine Tätigkeit in Lissabon auf.

Da es sich bei der «Associação Portugal-RDA» um eine nationale Vereinigung handelte, die ausdrücklich keinen Parteicharakter trug, kam nur die formell nichtstaatliche Liga für Völkerfreundschaft als Partner in Frage. Im August 1974 traf eine erste offizielle Delegation der Liga in Lissabon ein, um die Moda­litäten der Gründung und Aktivitäten ­einer portugiesischen Freundschafts­gesellschaft mit der DDR abzusprechen. 
Bis zur Festveranstaltung vom 4. Dezember 1974 kam es schon zu ersten ­Aktivitäten der in Gründung befindlichen Associação, zur Einrichtung eines ersten Sitzes in der Lissaboner Rua Garret Nr. 80 und zur Einschreibung von Mitgliedern an verschiedenen Orten des Landes. Anlässlich einer Reise in die DDR wurden in Gesprächen zwischen Vertretern der Liga für Völkerfreundschaft und dem Vorbereitungskomitee der «Associação Portugal-RDA» die Grundlinien der Zusammenarbeit festgelegt.

Dass die Associaçâo einiges organisatorisches Potenzial besaß, bewies sie eindrucksvoll als Initiator der Ausstellung Portugal − um Ano de Revolução, die am 26. April 1975 in der Galerie der modernen Kunst von Lissabon eröffnet und ­danach in der DDR und mehreren westeuropäischen Ländern gezeigt wurde. Hierbei kamen ihr die sehr guten Kontakte zu verschiedenen gesellschaftlichen Bereichen und zur Provisorischen Regierung unter General Vasco Goncalves zugute, zu der bis März 1975 auch João de Freitas Branco und der Ingenieur Luís Casanovas von der Associação als Staatssekretäre gehört hatten. Ein weiterer wichtiger Partner war die links orientierte 5. Division des Generalstabs der Streitkräfte, der auch Kapitänleutnant Manuel Begonha, zeitweise Vorstandsmitglied der Associação, angehörte. 
Angesichts der großen Bedeutung, die man an der Liga für Völkerfreundschaft der Kooperation mit der Associação als Multiplikator von außenpolitischen Interessen der DDR beimaß, ging man schon seit November 1974 davon aus, dass die Beziehungen zur Associação von einer ihr ähnlichen Vereinigung getragen werden müssten. Am 27. Juni 1975 wurde zu diesem Zweck im Beisein von Alexandre Babo und Hauptmann Morais da Silva (MFA) die Gründung des Komitees DDR-Portugal vollzogen, das aus einem nominierten Vorstand und 29 berufenen Mitgliedern bestand. Die Tätigkeit des Komitees wurde von einem hauptamt­lichen Mitarbeiter der Liga begleitet, der ab Mitte der 1980er Jahre in der Zeitschrift «Novos Caminhos» auch als »Sekretär der Gesellschaft DDR-Portugal« bezeichnet wurde. Die wichtigste Funktion des Komitees bestand neben der Wahrnehmung repräsentativer Auf­gaben in der Kontaktpflege und im periodischen Abschluss von Arbeitsverein­barungen mit der Associação. 
Einen Monat später, am 28. Juli, reiste eine gemischte Delegation des MFA und der Associação in die DDR. Zu den Höhepunkten ihres Aufenthalts gehörten die Eröffnung der Ausstellung Portugal – ein Jahr der Revolution sowie die medienwirksame Unterzeichnung der ersten Arbeitsvereinbarung zwischen dem Komitee und der Associação mit dem Ziel, »das gegenseitige und freundschaftliche Verstehen im Dienste der Beziehungen zwischen dem portugiesischen Volk und dem Volk der DDR zu entwickeln …«.

Das Komitee verpflichtete sich zur ideellen und materiellen Unterstützung der in den Statuten der Associação formulierten diversen, vor allem kulturellen Aktivitäten zur Popularisierung der DDR. Regale, Schränke und Nischen am neuen Sitz der Associação an der Praça José Fontana 17 in Lissabon füllten sich mit Büchern, Magazinen, Zeitschriften und weiteren Materialien zur Verbreitung ­eines attraktiven Bildes von der DDR. Durch die in den Vereinbarungen mit dem Komitee DDR-Portugal zugesicherte ideelle und materielle Unterstützung war die Associação nunmehr in der Lage, ihre aufwändigen Aktivitäten zur Popularisierung der sozialistischen Errungenschaften in der DDR kontinuierlich vorzubereiten und umzusetzen: 

Aktivitäten im Jahr 1975 (Auswahl)

  • 29. Januar: Alexandre Babo nimmt am  Kongress der Generalsekretäre der Freundschaftsgesellschaften mit der DDR in Frankfurt/Oder teil.
  • 17. März: Eine Delegation der Associa­ção mit Vertretern verschiedener kultureller Gremien und des MFA besucht die DDR.
  • 20. März: João de Freitas Branco nimmt am Kongress der Präsidenten der Freundschaftsgesellschaften mit der DDR in Ost-Berlin teil.
  • 26. April: Eröffnung der Ausstellung Portugal − um Ano de Revolução in Lissabon.
  • 7. Mai: Eine Delegation der Liga für Völkerfreundschaft der DDR besucht Portugal. 
  • 8. Mai: Veranstaltung des politischen Liedes im Teatro S. Luiz mit der Gruppe Spartakus aus Potsdam, mit den portugiesischen Sängern José Barata Moura, José Jorge Letria u. a.
  • 27. Juni: Bildung des Komitees DDR−Portugal an der Liga für Völkerfreundschaft
  • 30. Juli: Abschluss der ersten Vereinbarung zwischen der Associação Portugal−RDA und dem Komitee DDR−Portugal in Ost-Berlin 
  • 20.−26. September: Bertolt-Brecht-­Woche in Portugal unter Beteiligung der Stiftung Calouste Gulbenkian, der Stadtverwaltung von Lissabon und der Botschaft der DDR in Lissabon. Veranstaltungsorte: Lissabon, Èvora, Setúbal und Almada
  • Oktober: Erstmalige Teilnahme von 17 portugiesischen Landarbeitern und Kleinbauern an einem einmonatigen Landwirtschaftskurs in Halle/Saale

Gegen Ende des Jahres 1975 zählte die Associação ca. 1000 Mitglieder und hatte sich landesweit in 13 Zweigstellen (núcleos) etabliert. Im Verlauf des heißen politischen Sommers 1975 und im sich anschließenden abkühlenden Herbst hatten militärische und zivile gesellschaftliche Kräfte in Portugal die Überhand gewonnen, welche den Weg zu einer antikapitalistischen sozialistischen Gesellschaft ablehnten und einen gemäßigten Weg in die westliche Demokratie favorisierten.
Es musste sich nun erweisen, ob die Associação Portugal−RDA auch unter den geänderten Bedingungen sinnvoll und erfolgreich tätig sein konnte.
«Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida».

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Mein Fenster zur Straße – ein Bekenntnis

Foto eines besonderen Fensters in Alvor (Algarve)

von Catrin George Ponciano

> Sonntag, 15.11.2020, zehn Uhr. Sonnenschein hat den morgendlichen Himmel erobert. Die Wärme des Lichts tut wohl. Meine Katze sitzt auf ­einer Stufe und blinzelt, ihre Schnurrbarthaare sondieren die Wetterlage. Ich tue es meiner Katze gleich und strecke mein Gesicht den wärmenden Strahlen entgegen, atme tief durch die Nase. Ein rundum friedlicher Moment, einen, den man gerne einfrieren möchte um ihn in unangenehmen Situationen bei Bedarf hervorholen und daran lutschen können wie an einem süßen Eis.  
In meinem Patio schaukeln Orchideenblüten in sanfter Brise. Sie kündigen die Einkehr des Winters an. Pünktlich an ­Allerheiligen − und werfen die Blüten ab zum Frühlingsbeginn am 21. März. 
An den letzten Einzug von Primavera mag sich in diesem Jahr niemand gerne erinnern. Die bis dato seit Beginn des Jahres lediglich aufgeregt versprengten, teilweise vage und kryptisch formulierten Nachrichten über eine Viruskrankheit, die sich global ausbreitet, ­hatte eben Italien und den Karneval von Venedig erreicht und kurz darauf die ITB in Berlin, und dazu geführt, dass beide Veranstaltungen abgesagt worden sind. 

Das für Februar geplante Schwesterntreffen zwecks literarischer Fährtenlese fand trotzdem statt. In Lissabon. Ausgelassen eroberten meine Schwester und ich die Kapitale Portugals, speisten ­Entenreis in Fernando Pessoas Lieblings­restaurant Martinhos da Arcada, bestaunten José Saramagos Ebenbildskulptur in seinem Museumshaus mit einem Spreng­stoffgürtel aus Büchern umgebunden, diskutierten über seine Nobelpreis Utopie Die Stadt der Blinden, spönnen eigene Utopien, und ahnten nicht einmal aus­gedacht, wie rasch das Unmögliche Wirklichkeit wurde.
Auf unserer Fährte nach Inspiration fuhren wir nach Coimbra, wo wir die heiligen Hallen des Wissens erlebten. Das Gewicht beschriebenen Papiers, das in der weltberühmten Joanina-Bibliothek Jahrhunderte alte Geschichten und Erkenntnisse hütete, sank ein in uns wie der Stein der Weisen, und wir weinten still in Ehrfurcht vor dem Vermächtnis für die Menschheit. Der mit geschriebenen Worten gefüllte Kelch benetzte unseren Geist mit Ideen und Figuren, bis sich die Muse sattgetrunken hatte. 
Erfüllt von der Vielfalt geteilter Gedanken nahmen wir am Flughafen in Lissabon glücklich Abschied voneinander und mit dem Versprechen, uns bald wiederzusehen. 
Drei Wochen später warfen meine Orchideen ihre Blüten ab. Und der Ministerpräsident Portugals rief den Ausnahmezustand aus. Die Grenze zu Spanien wurde abgeriegelt. Touristen ausgeflogen. Hotels geschlossen. Restaurants, ­Cafés, das gesamte Land machten die Schotten dicht. Portugal im Lockdown. Europa im kollektiven Schreck. Die Welt stand plötzlich still. Nichts war mehr so wie gestern. Die Utopie hat uns eingeholt.

Der Schock glich einem globalen Erdbeben. Nur fand das Beben im Inneren statt. Im Unsichtbaren − dort − was wir Seele nennen.

Ich halte inne, habe diesen Text Andreas noch heute versprochen. Mein Blick wandert zum Fenster. Eben geht meine Nachbarin Valentina davor vorbei. Ihr Mundschutz baumelt an ihrem Handgelenk. Ratlos steht sie vor der verschlossen Tür des Minimercados nebenan, sehe ich. Sonntags ist der Laden geschlossen, steht auf dem Schild. Valentinas Blick wandert zu ihrer Armbanduhr, sie schüttelt den Kopf, versteht nicht, warum um elf Uhr der Laden nicht offen ist. Lesen kann Valentina nicht, die meisten ihrer Generation können es nicht, kannten die Mädchen, die heute Großmütter sind in Portugal eine Schule bloß von außen. War das wirklich erst 46 Jahre vorbei?

Mein Fenster zur Straße in meinem Büro ist intim ein Ausguck nach draußen. Während des 63 Tage, von Mitte März bis Mitte Mai, andauernden Lockdowns nahm ich am Leben außerhalb der eigenen Wände bloß passiv teil, und meine Nachbarn und ihre Gesichter schraffiert, getrennt durch die Glasscheibe wahr. Ein Bullauge, mein Heim ein sicheres Schiff. Ich blieb unsichtbar. Anwesend und dennoch abwesend. 
Beim geöffneten Fenster erreichte mich zusätzlich die Melodie ihrer Worte, das Moll ihrer Sorgen im Stakkato ihrer Angst, hier und da übertönt von hysterischen Trillern. 
Die sich sonst herzen und busseln, stehen mit dem Rücken zur Wand am Haus gegenüber, halten Abstand zueinander, beäugen Fremde. Mit Misstrauen. Ihre Mienen, sonst unschuldig weltoffen, ­wirken nun zerbrechlich, brüchig wie Porzellan. Die einen erledigen Einkäufe, diszipliniert, geordnet in Reih und Glied warten sie bis sie dran sind, immer nur zwei Personen auf einmal dürfen ins Geschäft. Andere gesellen sich dazu − zufällig − behaupten sie. Ist die Straße vor dem Supermarkt der einzige Ort im Dorf, wo die Einsamkeit Luft holen kann und für kostbar zwischenmenschliche Momente die Verunsicherung besänftigt. 
Mein Fenster zur Straße gleicht einer Reality-Show, beschert mir der Ausblick einerseits abstrakt Abstand zur Außenwelt, andererseits auch surreale Nähe. Mein heimliches voyeuristisches Dabeisein macht das verwirrende Zeitalter der Pandemie für Sekunden erträglich, und gleichzeitig so unerträglich, dass ich in den Hof flüchte, hinter die Mauer, die mir den Ausblick auf die Straße verwehrt, wo ich im Schatten kauere, Bücher wie einen Schutzwall um mich herum aufgebaut, als könnten die Worte der toten Dichter mich beschützen. Vielleicht können Bücher das tatsächlich. Vielleicht können Bücher sogar die Menschheit retten. Uns Mut, Ablenkung, Hoffnung, Träume schenken. 
Ich schließe das Fenster. Leise. Mit Bedacht, und denke an Fernando Pessoas bedrückende Worte über das Fensterglas in seiner Wohnung: Eine durchsichtige, dennoch undurchdringliche Wand, die mich von den Gedanken und Gefühlen der anderen trennt, und die nie meine sein werden. 
Ich setze mich wieder, schreibe den Text zu Ende, und begreife, mein Fenster ist mein Ausguck, damit ich auch künftig zu träumen wage − und eines Tages, gar nächstes Jahr, befreit vom Gewicht der trostlosen Gedanken, ausgelassen den Wellen entgegen rennen kann.

DPG: Die etwas andere Jahrestagung

Blick in den Speisesaal des NH Hotels in Berlin

Ausführlicher Bericht zur ungewöhnlichen Mitgliederversammlung am 31.10.2020 im Berliner NH Hotel Friedrichstraße und Online    von Gabriele Baumgarten-Heinke

> Liebe Mitglieder, »eigentlich wollten wir uns ja heute im wunderschönen Porto treffen, bei schönem Wetter, motiviert und gut gelaunt…
Daraus ist nun leider nichts geworden! Wir sitzen hier, reduziert auf eine kleine Anzahl von Mitgliedern die man an vier Händen abzählen kann, nicht kuschelig zusammen wie gewohnt, sondern weit auseinander, ohne Kulturprogramm und abhängig von digitaler Übertragungstechnik. Und das alles wegen einem Virus, den man Covid-19 benannte, den man noch nicht einmal sehen oder begreifen kann, der vor elf Monaten in China seinen unheilvollen Weg antrat, sich rasant über die ganze Welt verbreitete und überall tausendfach Chaos, Schrecken und Tod mit sich brachte.«

Foto von Michael Wirges auf der Jahrestagung der DPG in Berlin

Michael Wirges auf der Jahrestagung der DPG in Berlin · © Herbert Schlemmer

Das, liebe Mitglieder, ist ein Auszug der Begrüßungsrede des Präsidenten Mi­chael W. Wirges zur DPG-Mitgliederversammlung im NH Hotel Berlin Friedrichstraße. Noch im Sommer, nachdem wir die DPG Reise nach Porto um ein Jahr verschoben hatten, glaubten wir optimistisch an eine ganz normale Tagung in Berlin und freuten uns auf die Vorbereitung. Es sollte eine feierliche Tagung werden im 30. Jahr der Wiedervereinigung Deutschlands und dem 30. Jahrestag der Fusion der DPG der BRD und der DPG der DDR. Fotos aus dem Vereins­leben der DPG und ein Bericht über den Stand der Dokumentation der DPG-Geschichte, waren in Vorbereitung. Auch der Botschafter Portugals in Berlin, ­S. E. Francisco Ribeiro de Menezes, hatte seine Teilnahme bestätigt. 


Bis September hatten sich 40 Mitglieder angemeldet, doch je näher der Termin rückte und je mehr Städte zu Risikogebieten erklärt wurden, stornierten viele Mitglieder ihre geplante Reise nach Berlin. Auch wenn wir und das Hotel immer wieder versicherten, alle Maßnahmen der Hygiene einzuhalten, blieb natürlich für viele das Risiko der Anreise. Und so mussten wir ganz schnell reagieren und haben uns, nach Rücksprache mit dem DPG Präsidium, für eine verkürzte Tagung und einer virtuellen Übertragung der Mitgliederversammlung für drei Stunden, entschieden. Letztlich nahmen vom Landesverband Berlin – Brandenburg 17 Mitglieder und vom Landesverband NRW nahm Herr Kriegel an der Präsenztagung teil. Wir möchten uns bei den Mitgliedern auf diesem Weg noch einmal für ihre persönliche Teilnahme bedanken, denn dadurch kam so ein ganz klein bisschen das Gefühl einer normalen Tagung auf. 

Foto von Gabriele Baumgarten-Heinke bei der Präsentation des Finanzberichtes

Gabriele Baumgarten-Heinke bei der Präsentation des Finanzberichtes · © Herbert Schlemmer

Der positive Effekt aller dieser Maßnahmen war letztlich für uns als DPG die Premiere, allen Mitgliedern in Deutschland und in Portugal die digitale Teilnahme an der Mitgliederversammlung zu ermöglichen. Die Firma KFP Five Star Conference Service GmbH stellte uns die Technik bereit und beriet uns bei der Umsetzung der Übertragung. Ricardo Schäfermeier managte die Übertragung über seinen ZOOM-Account und unsere Kamerafrau war Martina Sophie Pankow, beide vom Landesverband Berlin–Brandenburg. Noch war sicher nicht alles ganz perfekt, einige Mitglieder hatten Schwierigkeiten, sich einzuwählen und bei einigen war die Tonübertragung nicht besonders gut. Das werden wir verbessern! Für die DPG war es ein erster Schritt in Richtung Digitalisierung. Nach der Abstimmung über die üblichen Formalien mit den Präsenzmitgliedern, begann um 14 Uhr die digitale Übertragung. 
Der Präsident Michael W. Wirges begrüßte alle Mitglieder und verlas die Grußworte von Dra. Ana Patrícia Severino, Kulturrätin der portugiesischen Botschaft in Berlin. Darin fühlte sie sich verpflichtet, denjenigen herzlich zu danken, die seit 1964, danach 1975 und schließlich durch die Wiedervereinigung der beiden Vereine Ost und West, eine hervorragende Arbeit zugunsten der Beziehung Portugal−Deutschland geleistet haben. Sie äußert ihr Bedauern zu den pandemischen Umständen, lud aber alle Interessierten zur Buchmesse 2021 nach Leipzig ein, wo ihrer Meinung nach, die portugiesische Literatur gefeiert werden wird und die DPG die Möglichkeit haben könnte, die Geschichte der Gesellschaft zu präsentieren. Sie wünschte der DPG Glück und äußerte die Hoffnung, sich bald persönlich vorstellen zu können.

In seinem weiteren Bericht verwies Michael W. Wirges auf Termine, die noch vor der Corona-Pandemie stattfanden, so unter anderem seine Vorstellung der DPG am 10. März bei dem neuen Botschafter Portugals, S.E. Francisco Ribeiro de Menezes. 
Liebe Mitglieder, lassen Sie mich ein paar Themen aufgreifen, die mir auf dieser Mitgliederversammlung besonders am Herzen lagen. Als Leitung der Geschäftsstelle habe ich im Tagesordnungspunkt 6 einen Bericht über die Statistik und Mitgliederentwicklung gegeben. Aus unterschiedlichen Gründen, wie z. B. der fehlende Bezug zu Portugal, altersbedingt oder Umzüge in andere Städte oder Länder, haben wir in den Jahren 2017 und 2019 besonders viele Mitglieder verloren. Sicher ist es bei der DPG nicht anders als bei anderen Verbänden, neue und jüngere Mitglieder suchen oft andere Wege der Vernetzung. Umso wichtiger erscheint es mir da anzuknüpfen, was ein Mitglied in der Mitgliederbefragung geschrieben hatte: »Hilfreich wäre vielleicht eine Reflexion über Schwerpunkte für die zukünftige Ausrichtung der DPG …« Ich denke, wenn wir uns über die Strategie und Zielstellungen der DPG wieder mehr Gedanken machen, wird uns die nach Corona sicher an Fahrt gewinnende DPG-Arbeit besser gelingen. Ich habe in der Mitgliederversammlung dem Präsidium die Empfehlung gegeben, über einen Strategie-Workshop im Frühjahr 2021 für die Landesvorsitzenden, die Vorsitzenden der Stadtsektionen und interessierte Mitglieder, nachzudenken. Die Akquise neuer Mitglieder erscheint mir als eine zunehmend dringendere Aufgabe unseres Verbandes. Eine Möglichkeit der Neugewinnung von Mitgliedern sehe ich zum Beispiel in der Verbesserung der Öffentlichkeitsarbeit, das heißt, der Kommunikation der Arbeit der DPG in den deutschen Medien.  
Als Ergebnis des ersten Strategie-­Workshops der DPG, der auf Initiative von Falk Zirnstein, Rechtsanwalt und Vorsitzender der Stadtsektion Leipzig, 2018 in Leipzig stattfand, konnte in diesem Jahr die Mitgliederbefragung gestartet werden. Jedes Mitglied hat seinen eigenen Fragebogen erhalten, der verschiedene Punkte, vorwiegend zu seinem Bezug zu Portugal, hinterfragt. Die Auswertung der ersten Fragebögen hat bestätigt, dass diese Antworten außerordentlich wichtig für unsere Arbeit sein werden. Gerade unter der Rubrik Ich wollte schon immer einmal sagen … sind sehr wertvolle Hinweise für unsere ­Arbeit eingegangen. So wünschen sich viele Mitglieder den Erhalt des Portugal Reports und einen guten Mix aus Kultur, Geschichte, Tourismus und über Mitglieder, die sich in der DPG engagieren. Die Artikel über die portugiesische Geschichte finden besonderen Anklang, gewünscht sind auch mehr Informationen über die Sozialpolitik in Portugal. 
Die Ergebnisse aus den Rubriken Ich habe spezielles Wissen zu / ich kann mich einbringen und Ich kann Kontakte vermitteln werden unsere Arbeit bereichern. Wir haben mehrere Mitglieder, die auf dem Gebiet des Journalismus arbeiten, Übersetzungen machen, auf dem Gebiet Tourismus tätig sind oder sich mit Geomorphologie beschäftigen. Einige Mitglieder brachten zum Ausdruck, dass sie nun mehr Zeit haben, sich in Projekte einzubringen.  
Liebe Mitglieder, das sind wunder­bare Voraussetzungen, um die Arbeit der DPG zu bereichern. Wir müssen das nur nutzen und die Mitglieder aktiv einbeziehen. Wir werden nach Auswertung der Fragebögen diese Hinweise, unter Einhaltung der Datenschutzregeln, an die Landesvorsitzenden weitergeben. 
Mit 10 Prozent Rücklauf des FRAGEBOGENS zur MITGLIEDERBEFRAGUNG ist ein guter Anfang gemacht. Vielen Dank all denen, die uns bis zur Mitgliederversammlung ihre Fragebögen zugesandt haben. Aber da geht noch viel mehr − und so möchten wir Sie bitten, uns, insofern noch nicht erfolgt, Ihren ausgefüllten Fragebogen schnellstmöglich zuzusenden, vielen Dank!

Gert Peuckert berichtete über den Stand der Dokumentation der Geschichte der DPG, an der er zusammen mit Dr. Rainer Bettermann aus Jena und mir intensiv arbeite. Momentan werden umfassende Originaldokumente gelesen und für das Archiv gescannt. Dr. Bettermann von der Universität Jena hat viele Dokumente der Städtepartnerschaft ­Jena-Porto, die registriert und archiviert werden konnten. 
Andreas Lahn hat auf der Website der DPG die bisherigen Artikel zur Dokumentation der Geschichte der DPG veröffentlich und auch die Zeittafel der DPG, die noch ergänzt werden muss. Gert Peuckert spornte alle Mitglieder zur Mitarbeit an. Es ist das Ziel, die zusammengetragenen Dokumente von 1964−2020 in einer Broschüre zusammenzufassen. 
Es wurde der Entwurf des Covers (von Martina Sophie Pankow) der zukünftigen Broschüre gezeigt. Der Titel lautet Eine geschichtliche Dokumentation im Kontext deutsch-deutscher Beziehungen zu Portugal 1964−2020.  
Für die Finanzierung der Broschüre wird ein Förderantrag über die diplomatischen Vertretung Portugals in Deutschland gestellt. Die DPG ist registriert beim Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) in Lissabon und damit berechtigt, Anträge auf Projektförderung für zielgerichtete Projekte im Sinne der Zusammenarbeit mit Portugal durch die Portugiesischen Gemeinschaften (Comunidades Portuguesas) einzureichen. 
Im Tagesordnungspunkt 11 Berichte der Landesverbände wurde Falk Zirnstein aus Leipzig zugeschaltet. Er berichtete vom Aufbau eines sozialen Netzwerks mit der Helios Herzklinik in Leipzig, bei der einige portugiesische Fachkräfte als Pflegekräfte angestellt sind. Das Herzzentrum betreibt ein Pilotprojekt zur Einbindung von ausländischen Fachkräften im Pflegebereich. Die Stadtsektion hatte sich Anfang Januar dort vorgestellt und war mit ausländischen Fachkräften in Kontakt gekommen. Ziel ist eine soziale Integration der Fachkräfte in die Stadt Leipzig.  
Carlos Rodrigues, zugeschaltet aus Stuttgart, sprach von den gleichen Pro­blemen wegen der Pandemie. Es konnte noch im Dezember 2019 ein Konzert mit einer portugiesischen Pianistin stattfinden. Er hofft, in diesem Jahr ein Konzert zur Weihnachtszeit zu veranstalten.

Hans-Heinrich Kriegel berichtete von der Initiative Lissabon—Düsseldorf. Anlässlich der Einweihung des Gartens des Palácio Alfeite der Prinzessin Stefanie aus dem Haus Hohenzollern-Sigmaringen aus Düsseldorf und des Gemahls Dom Pedro V in Lissabon, der mit eigenen Mitteln unter der Leitung des DPG-Mitglieds Carlos Quintas restauriert wurde. Im Museu da Arte Decorativa fand im November 2019 ein Konzert statt, bei dem Hans-Heinrich Kriegel ein Quartett aus jungen Musikern der staatlichen Musikschule musikalisch betreute.
Ricardo Schäfermeier berichtete, dass er sich und seine Stellvertreterin, Martina Sophie Pankow, am 18. November 2019 im Café Lisboa den Mitgliedern des Landesverbandes Berlin-Brandenburg vorgestellt hat. Für den 14. Februar organisierten sie die Teilnahme an der Weinmesse Berlin (Messegelände), an der einige Mitglieder des Landesverbandes teilnahmen. Jetzt laden sie alle zwei Wochen die Mitglieder des Landesverbandes über Zoom ein, sich virtuell zu treffen. Nach der Pandemie müsse man sich neu erfinden. 
(Anm.: Funktioniert zur Zeit nicht – März 2021) Zu dem Tagesordnungspunkt Neues von der Website berichtete ich für Andreas Lahn, dass er auf der Website einen SPENDEN-BUTTON installieren möchte, um die finanzielle Lage der DPG zu verbessern und um den Portugal Report weiterhin finanzieren zu können. In der Mitgliederbefragung haben sich mehrere Mitglieder dafür ausgesprochen, dass der Portugal Report in Druckform erhalten bleiben und vier Mal pro Jahr erscheinen sollte. Der Spenden-Button ist mit PayPal verbunden. Wer darauf klickt, kann über sein eigenes PaPal-­Konto oder per Kreditkarte Geld an die DPG spenden, das dann auf dem Konto der DPG bei der Berliner Sparkasse landet. So versucht Andreas Lahn, bis Ende des Jahres einen größeren Spenden­betrag für die DPG zu erwirtschaften. (Anm.: Funktioniert zur Zeit nicht – März 2021)

FILM + TV: Auf der Website der DPG gibt es den Menüpunkt FILM + TV, unter dem Filme über Portugal gelistet sind, die in nächster Zeit im TV laufen, aber auch Filme, Dokus und Nachrichten, die zu Internetseiten von TV-Sendern verlinken. Wer Lust auf einen Film hat, kann dort stöbern. Im Übrigen freut sich Andreas Lahn über Unterstützung bei der Sammlung der Filme: Wer Infos zu anstehenden Filmen über Portugal hat, möge ihm das bitte mitteilen: portugal-­report@dpg.berlin.
Am Ende der Tagung gab es noch die Möglichkeit, über Neuigkeiten zu berichten. Dr. Ruth Tobias stellte das kürzlich erschienene Buch ihres Vaters, Werner Tobias, mit dem Titel Soenga vor, das die Cerâmica Preta genannte Keramikherstellung im Norden Portugals behandelt.
Katharina Stillisch erinnerte an die Ausstellung über Aristides de Sousa Mendes (1885−1954), die bereits in 33 Städten gezeigt wurde. Die Renovierung des Geburtshauses des Diplomaten in Cabanas de Viriato, der 30.000 Menschen half, mit einem Visum auf der Flucht vor den Nationalsozialisten über Portugal auszureisen, ist fast fertig. Dort soll ein Museum eingerichtet werden. Frau Stillisch ermunterte die Mitglieder, mehr Facebook zu nutzen.
Liebe Mitglieder, TROTZ ALLEM war es eine Tagung mit vielen Informationen und wir hoffen, Ihnen mit diesem Bericht einen kleinen Einblick gegeben zu haben. Lassen Sie uns trotz schwieriger Zeiten in Kontakt bleiben, senden Sie uns Ihre Fragebögen zu, senden Sie uns auch Dokumente und Berichte aus der Geschichte der DPG und merken Sie sich schon jetzt den Termin der Buchmesse vom 27.5. bis 30.5.2021 in Leipzig vor! 
Aber vor allem: Bleiben Sie gesund! 

NACH DER MITGLIEDERVERSAMMLUNG erreichten uns die Grußworte des Botschafters der Portugiesischen Republik in Deutschland, S.E. Francisco Ribeiro de Menezes. In seinem Schreiben spricht er der DPG seinen Glückwunsch aus für die geleistete Arbeit für die Vertiefung der freundschaftlichen Beziehungen zwischen Deutschland und Portugal und für das langjährige und vielfältige Engagement seiner Mitglieder: »Die DPG kann stolz auf das Erreichte und auf ein sehr erfolgreiches Zusammenwachsen zurückblicken. An dieser Stelle möchte ich besonders dem Ehrenpräsidenten der DPG, Herrn Harald Heinke, meinen aufrichtigen Dank aussprechen.«
Besonders begrüßt er den PORTUGAL REPORT, über den die Zusammenarbeit der DPG und der Botschaft von Portugal in verschiedenen Bereichen stattfindet. 

SPENDEN AN DIE DPG

100 Escudo Schein aus Portugal

Wir freuen uns über jeden Euro!

Seien Sie gerne großzügig: Die DPG braucht Geld, um in den nächsten Monaten und Jahren den PORTUGAL REPORT und alle anderen anstehenden Aufgaben zu finanzieren.
Geld ist ja wie wir Menschen: Es braucht Bewegung, liebt Abwechslung, möchte sinnvoll eingesetzt werden und nicht nutzlos irgendwo rumliegen.
Die DPG freut sich über jede Spende und sagt »Herzlichen Dank« im Voraus. 

BANKVERBINDUNG:
DPG Berlin
IBAN: DE61 1005 0000 0190 9031 04
BIC: BELADEBEXXX
Berliner Sparkasse

Besten Dank!

Kategorie DPG

DPG-Mitgliederversammlung 2020 in Berlin

Foto mit Blick auf den Berliner Bahnhof Friedrichstraße und das NH Collection Hotel

Samstag  | 31.10.2020  |  NH Collection Hotel Berlin

Liebe Mitglieder, 
aufgrund der Corona Pandemie verzichten wir in diesem Jahr auf ein mehrtägiges Programm und haben die Zeit der Tagung auf 10 bis 17 Uhr beschränkt. Damit wollen wir die Möglichkeit einräumen, nach der Tagung die Heimreise antreten zu können. 
Entsprechend den Anmeldungen und den Möglichkeiten zum Zeitpunkt der Tagung, nehmen wir gern eine Restaurantreservierung (Selbstzahlerbasis) vor, um den Tag mit Ihnen ausklingen zu lassen. Die Sitzordnung im Tagungsraum wird von dem Hotel festgelegt und erfolgt entsprechend den aktuell geltenden Hygieneregelungen. 
 
TAGUNGSHOTEL
NH Collection (Berlin Mitte)
Friedrichstraße 96
10117 Berlin
Telefon: +49 | 30 | 20 62 66 0
– Direkt gegenüber S / U-Bahnhof Friedrichstraße –
 
ZIMMERRESERVIERUNGEN / ABRUFKONTINGENT (CODE: DPG)
Wir haben im NH Collection Hotel 10 Einzelzimmer und 10 Doppelzimmer vom 30.10. bis 1.11.2020 reserviert. 
  • Einzelzimmer: 115 € pro Nacht und Zimmer inkl. MwSt./Frühstück
  • Doppelzimmer: 139 € pro Nacht und Zimmer inkl. MwSt./Frühstück
Diese können Sie bis zum 16.10.2020 auf der Event-Website des NH Hotels unter »DPG« bzw. telefonisch (+49 | 30 | 22 38 51 32) oder per E-Mail buchen: reservierungen@nh-hotels.com 
 
SAMSTAG, 31.10.2020
  • 10.00 Uhr: Treffen vor dem Tagungsraum / Check-in
  • 11.00 Uhr: Begrüßung und Ansprache des DPG-Präsidenten Michael W. Wirges
  • 11.15 Uhr: Ansprache des Botschafters von Portugal, S.E. Francisco Ribeiro de Menezes (angefragt)
  • 11.30 Uhr: Vorstellung der bisher vorliegenden Ergebnisse zum Projekt »Dokumentation der Geschichte der DPG 2020«, Gabriele Baumgarten-Heinke
  • 12.00 Uhr: Mittagessen im Hotel 
  • 13.00 Uhr: Mitgliederversammlung 
  • 15.00 Uhr: Kleine Kaffeepause (bis 15.30 Uhr)
  • 17.00 Uhr: Ende der Tagung

ANMELDESCHLUSS: 1.10.2020

Vorläufiges Programm · Änderungen vorbehalten!
 
 
 

Projekt »Dokumentation der Geschichte der DPG 2020«, Teil I

Aufruf zur Beteiligung an der Schaffung eines Archivs zur Geschichte der DPG    von Gabriele Baumgarten-Heinke

Liebe Mitglieder, am 9. November 2019 findet die DPG-Jahrestagung in Berlin statt. Dieser besondere Termin, 30 Jahre nach dem Mauerfall, ist vom DPG-Präsidium bewusst so ausgewählt worden. An diesem Tag erinnern neben der Tagung mit verschiedenen Programmpunkten an die Zeit vor 30 Jahren. Der Besuch des Panoramas Die Mauer von Yadegar Asisi hat die TeilnehmerInnen sehr stark beeindruckt und wird in Erinnerung bleiben. 
Aber wir begehen nicht nur diesen Höhepunkt, sondern auch einen besonderen Jahrestag − 55 Jahre DPG! Otto Wolff von Amerongen (6.8.1918−8.3.2007), einer der einflussreichsten Unternehmer in Deutschlands nach 1945 und Wegbereiter des Osthandels, gründet am 6. Mai 1964 in den Räumen der Firma Otto Wolf Eisenhandel in Köln die Deutsch-Portugiesische Gesellschaft West (DPG). Gründungsmitglieder sind neben Otto Wolff von Amerongen (erster Präsident), Sprachwissenschaftler der Universitäten Köln und Coimbra und der Botschafter der Republik Portugal in Bonn, Manuel Homem de Mello. Die Gesellschaft hat am Anfang 67 Mitglieder. Die Eintragung ins Vereinsregister Köln erfolgt 1966. 
Auch in der DDR gibt es Einrichtungen, die sich den Beziehungen zu Portugal widmen: Am 27. Juni 1975 wird an der Liga für Völkerfreundschaft der DDR ein Komitee DDR–Portugal mit zunächst 34 berufenen Mitgliedern gegründet. Dieses Komitee ist die Partnereinrichtung der offiziell am 4. Dezember 1974 in Lissabon gegründeten Associação Portugal-RDA mit dem Status eines eingetragenen portugiesischen Vereins. 
Aus dem Komitee DDR–Portugal geht am 16.1.1990 die frei gewählte Deutsch-Portugiesische Gesellschaft der DDR hervor. 
Liebe Mitglieder, auf meinen Antrag hin hat die Mitgliederversammlung 2019 in Berlin das Projekt Dokumentation der Geschichte der DPG 2020 beschlossen. 2020 begehen wir den 30. Jahrestag der Vereinigung der DPG aus der BRD und der DDR. Diese Vereinigung ist sechs Tage vor der offiziellen Wiedervereinigung Deutschlands erfolgt. Nach Aussagen des heutigen Ehrenpräsidenten, Harald Heinke, erfolgt diese Vereinigung von Anfang an auf einer freundschaftlichen und konstruktiven Basis der gegenseitigen Anerkennung. 
Im Rahmen dieses Projektes wollen wir Materialen aus der Geschichte der DPG, und vor allem aus 30 Jahren vereinigte DPG, zusammentragen. Ziel ist es, an die vielen aktiven Mitglieder und die hervorragenden Projekte der DPG zu erinnern und dies in einer Broschüre zu präsentieren. 
Wir rufen Sie, liebe Mitglieder, dazu auf, uns Ihre Berichte, Fotos und/oder Unterlagen aus dieser Zeit zu zusenden. Nur so können wir diese Geschichte vollständig dokumentieren. Vielen Dank! 

Und so ist das im Jahre 1990

Dank der Initiative des damaligen Architekten und DPG-Präsidenten der DPG der Bundesrepublik Deutschland finden am 21. Mai 1990 (?) im Hotel Barragem in Montargil (Alentejo) in einer kleinen Gruppe von Deutschen aus West und Ost mit dem portugiesischen Rechtsanwalt und Schriftsteller Dr. Alexandre Babo (Generalsekretär der Associação Portugal–RDA) erste Gespräche über die zukünftige Gestaltung der Zusammenarbeit statt. Es nehmen neben Dr. Alexandre Babo (Portugal), Peter und Marys Neufert (BRD) und von der DDR Harald Heinke sowie Dr. Inge Jank und Dr. Hans-Georg Jank (Deutschlektoren aus der DDR an der Associação Portugal-RDA), teil. Es geht u.a. um die Schaffung einer neuen unabhängigen Gesellschaft, um einen gemeinnützigen Verein unter der tragenden Klammer der Freundschaft und Zusammenarbeit mit Portugal. 
Am 27. September 1990 wird mit einer Festveranstaltung im Schauspielhaus (jetzt Konzerthaus) auf dem Gendarmenmarkt in Berlin die Vereinigung der DPG der BRD mit der DPG der DDR vollzogen und eine Vereinbarung über gleichberechtigte Zusammenarbeit zwischen den DPG-Präsidenten Peter Neufert und Dr. Klaus Steiniger getroffen. 

Quelle: Bericht von Harald Heinke (2004)

Senden Sie Dokumente für dieses Projekt an die Geschäftsstelle der DPG:
Deutsch-Portugiesische Gesellschaft (DPG)
c/o Heinke
Zillertalstraße 51
13187 Berlin

oder per E-Mail: office@dpg.berlin

Telefon: 0176 | 54079866

Zeittafel zur Geschichte der DPG

Deutsch-Portugiesische Gesellschaft (DPG) – eine deutsche Vereinigung für Portugal

6. Mai 1964

  • Gründung der Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft (DPG) in der Firma Otto Wolff Eisenhandel, Köln: 60 Mitglieder
    • Präsident: Dr. Otto Wolff von Amerongen
    • Geschäftsführer: Dr. Manfred Zapp
    • Unterstützt von Prof. Dr. Joseph Piel, Sprachwissenschaftler (Universität
    • Köln/Coimbra) und Botschafter Portugals, Dr. Manuel ­Homen de Mello

3. Mai 1966 

  • Eintragung ins Vereinsregister Köln

1974

  • Aprilrevolution in Portugal
  • Lissabon: Gründung der Freundschaftsgesellschaft Portugal−DDR (4.12.1974)
    • Präsident: Prof. Dr. João Freitas Branco, Staatssekretär für Kultur
    • Vizepräsident: Dr. jur. Alexandre Babo, Schriftsteller/Theaterregisseur

1976

  • Änderung des Namens der Gesellschaft in Deutsch–Lusitanische Gesellschaft e.V. – Sociedade Luso-Alemã (DLG)
    • Präsident: Dr. Otto Wolff von Amerongen
    • Vizepräsident: Werner Delvendahl, Essen
    • Vizepräsident/Schatzmeister: Architekt Dipl. Ing. Peter Neufert
    • Vizepräsident: Heinz Peter Ptak, Brigade General a.D., Dipl. Volkswirt
    • Köln: 1. Satzung der Deutsch–Lusitanische Gesellschaft e.V. in der BRD
    • Schwerpunkt Südwestdeutscher Raum
    • Eintragung der DLG Vereinsregister Köln u. a. neue Zielsetzung der DLG
    • 1. Erwähnung der Förderung des deutschen Tourismus nach Portugal
    • Erneute Namensänderung: Aus der Deutsch-Lusitanischen Gesellschaft wird Deutsch–Portugiesische Gesellschaft e.V., da der Begriff lusitanisch in der deutschen Öffentlichkeit zu Missverständnissen führte.

1981

  • Gründung der Schwestergesellschaft in Portugal: Associação de Cooperação Portugal − República Federal da Alemanha in Portugal (Lisboa)

1982

  • Herausgabe der Vereinszeitschrift Portugal–Nachrichten; Herausgeber: Heinz Peter Ptak; Redakteure: Dr. W. Födisch, Gerhard Scholz, Magret Ochsenfarth

Ende 1986  

  • Übergabe des Bundesvorsitzes der DPG auf Wunsch von Heinz Peter Ptak (gesundheitliche Probleme) an Dipl. Ing. Peter Neufert

16. Januar 1990

  • Berlin: Vollversammlung der Freundschaftsgesellschaft DDR−Portugal: Demokratische öffentliche Wahl des neuen Vorstandes und Beitritt neuer Mitglieder; Präsident: Dr. Klaus Steiniger
    Aus dem Komitee DDR-Portugal geht am 16.1.1990 die frei gewählte Deutsch-Portugiesische Gesellschaft der DDR hervor. 

18. April 1990

  • Berlin–Ost / Club der Kulturschaffenden: Lesung der Gesellschaft DDR−Portugal mit dem Münchner Autoren und ehem. Leiter des Goethe-Instituts der BRD in Lissabon, Curt Meyer–Clason

Mai 1990

  • Ostberlin: Besuch des Präsidenten der Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft der BRD, Peter Neufert bei der Freundschaftsgesellschaft DDR–Portugal

21. Mai 1990 (?)

  • Montargil (Alentejo): Dank der Initiative des damaligen Architekten und DPG-Präsidenten der  DPG der Bundesrepublik Deutschland finden im Hotel Barragem in Montargil (Alentejo) in einer kleinen Gruppe von Deutschen aus West und Ost mit dem portugiesischen Rechtsanwalt und Schriftsteller Dr. Alexandre Babo (Generalsekretär der Associação Portugal-RDA) erste Gespräche über die zukünftige Gestaltung der Zusammenarbeit statt. Es nehmen neben Dr. Alexandre Babo (Portugal), Peter und Marys Neufert (BRD) und von der DDR Harald Heinke sowie Dr. Inge Jank und Dr. Hans-Georg Jank (Deutschlektoren aus der DDR an der Associação Portugal-RDA), teil. Es geht u.a. um die Schaffung einer neuen unabhängigen Gesellschaft, um einen gemeinnützigen Verein unter der tragenden Klammer der Freundschaft und Zusammenarbeit mit Portugal.

7. Juli 1990

  • Berlin–Ost: Öffentliche Vollversammlung der Gesellschaft DDR−Portugal Grußschreiben der DPG der BRD. Empfehlung der Vollversammlung an den neuen Vorstand, den Zusammenschluss der beiden Gesellschaften (BRD / DDR) bis Oktober 1990 vorzubereiten.
  • Aufhebung der Beantragung von Visa nach Portugal für Bürger der DDR
  • Berlin: Registrierung der neuen freigewählten Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft in der DDR − Vereinsregister N° 595 Stadtbezirksgericht Berlin-Mitte

27. September 1990

  • Berlin–Ost / Schauspielhaus: Vereinigung der DPG der Bundesrepublik und der DPG der DDR, gegründet im Februar 1990. Nachfolger des 1974 gegründeten Freundschaftskomitees, später Freundschaftsgesellschaft DDR−Portugal. 
  • Vereinbarung der gleichberechtigten Zusammenarbeit zwischen DPG Präsident der BRD Peter Neufert und Präsident der DDR Gesellschaft, Dr. Klaus Steiniger 

29. Oktober 1990

  • Bonn / Deutsch Parlamentarische Gesellschaft: Vortrag von Dr. Klaus Steiniger − im Namen des Präsidiums der DPG »Die Deutsch-Portugiesische Gesellschaft − eine deutsche Vereinigung für Portugal«
  • Einladung der Deutsch-Portugiesischen Parlamentariergruppe des Deutschen Bundestages: Dr. Max Kunz, MdB

17.11.–19.11.1990

  • Kassel: 1. Gesamtdeutsche Jahrestagung der DPG auf Schloss Waldeck: Zusammenschluss der DPG mit ­der Portugiesischen Gesellschaft Thüringen
  • Ausstellung: Portugiesische Literatur/ Oberlausitzer Kunstgewerbe 
  • Wahl des Präsidiums: Präsident Peter Neufert; Vizepräsidenten: Theo Morgenschweis, Prof. Dr. Dr. Manfred Kuder, Rainald Orbach, Dr. Klaus Steiniger, Harald Heinke, Ernst Heise
  • 200 Teilnehmer bundesweit

14. Februar 1992

  • Stuttgart: Gründung des Ortsverbandes; Vorsitz: Dr. jur. Daniela Kreidler-Pleus

15. März 1996

  • Gründung der Stadtsektion Leipzig; Leiter: Horst Herold

6. August 1996

  • Hamburg: Spaltung des Vorstandes des LV Hamburg − Austritt einiger Vorstandsmitglieder aus dem Bundesverband und Gründung der Portugiesisch-Hanseatischen Gesellschaft im Kulturhaus Eppendorf (Hamburg)
  • Berlin / ITB: Herausgabe der Zeitschrift «Bom Dia Portugal»

Oktober 1999  

  • Eröffnung der Olimar-Repräsentanz Berlin – Sitz der DPG-Geschäftsstelle und 2002 Nutzung des Büros für Veranstaltungen der DPG 

Januar 2000

  • Herausgabe der neuen Zeitschrift der DPG »Portugal Report«; Redaktion: Richard Blumenthal

 

Quelle: Aufzeichnungen von Ehrenpräsident Harald Heinke

DPG-Mitgliederversammlung 2021 in Porto

Foto In Porto: Blick über die Ponte Luis I auf die Ribeira

27.10.–31.10.2021: Reise nach Porto für DPG-Mitglieder und deren Partner 

ÜBERNACHTUNG UND TAGUNGSHOTEL 
Hotel Vila Galé Porto**** − max. 20 Zimmer: Nur 300 Meter entfernt vom U-Bahnhof Campo 24 Agosto erwartet Sie dieses 4-Sterne-Hotel im Zentrum Portos. Die Zimmer sind mit Flachbild-Kabel-TV, Minibar, Dusche/WC, Haartrockner und WLAN ausgestattet. Das Restaurant Paris Texas bietet Portugiesische Spezialitäten und Pastagerichte. Das Hotel verfügt über ein Fitnesscenter mit Innenpool, Sauna, Whirlpool, Türkisches Bad, Solarium, Vichy-Dusche und Fitnessgeräte.
Kosten 
  • 60,00 € p.P./Nacht im Doppelzimmer mit Frühstück
  • 108,50 € p.P./Nacht im Einzelzimmer mit Frühstück

PROGRAMM
DONNERSTAG  |  28.10.2021
Ganztagesausflug Porto inkl. Bus und deutschsprachiger Reiseleitung sowie Audiosystem, inkl. Eintritt Casa da Musica, Casa Serralves und Kathedrale. 
Die Stadt Porto liegt auf einem Hügel an der Flussmündung des Douro in den Atlantik. Bei der Stadtrundfahrt erwarten Sie folgende Höhepunkte:

  • »Casa da Música« (mit Führung)
  • Besichtigung verschiedener Räume, Zusammenspiel von Architektur und Veranstaltungen; 
  • Stiftung von Casa Serralves mit zeitgenössischer Kunst des 20. Jahrhunderts. Das Museum liegt in einem wunderschönen 18 Hektar großen Landschaftspark.
  • Zweitürmige Kathedrale: Besuch des UNESCO-Weltkulturerbe in der Innenstadt Portos
  • Bahnhof São Bento: Bewundern Sie 20.000 Kacheln mit der Geschichte Portos.
  • Spaziergang: Am Torre dos Clérigos vorbei geht es die Rua das Flores hinunter in die Ribeira ans Ufer des Douro-Flusses − ins typische Porto der kleinen Leute, der Arbeiter, Fischer, Marktfrauen und Fischverkäuferinnen.
  • Kosten: 96,50 € p. P.; MindestteilnehmerInnen: 30 Personen
 
FREITAG  |  29.10.2021
Portos Küste: Halbtages-Ausflug inkl. Busfahrten, deutschsprachiger Reiseleitung und Audiosystem 
  • Auf der Fahrt Richtung Küste liegt der Stadteil Matosinhos, am nördlichen Ufer der Douromündung, eingebunden in den Fischerei- und Containerhafen am Nordende und dem Castelo do Queijo (der Käseburg!), wo ein kurzer Fotostopp gemacht wird.
  • Besuch der Konservenfabrik Portugalnorte, die ein wesentlicher Bestandteil der portugiesischen Tradition ist 
  • In der Nähe besichtigen Sie auch ein kleines architektonisches Juwel: ein Toilettenhäuschen im Art-Deco Stil aus den zwanziger Jahren. 
  • Fahrt zum Aussichtspunkt Jardim do Mouro mit toller Aussicht auf Porto von der anderen Seite des Douro.
  • Kosten: 27,50 € p.P.; Mindesteilnehmer 30 Personen
  • Die Fahrt endet um 13.30 Uhr am Portweinkeller Caves Ferreira, in dem wir an einer Verkostung teilnehmen. Kosten: 12,50€ p. P. 
Foto eines Weinkellers am Rio Douro

Weinkeller am Rio Douro · Foto: © Herbert Schlemmer

 
SAMSTAG  |  30.10.2021
  • Vormittag: fakultative 6-Brücken-Tour ab Ribeira: Wer den Samstagvormittag nutzen möchte, hat die Möglichkeit, an einer ca. 50-minütigen 6-Brücken-Fahrt in einem typischen Boot (Rabelo) teilzunehmen. In diesen Booten wurden früher die Portwein-Fässer transportiert. Die Abfahrt ist in der Ribeira und geht sowohl ein Stück Richtung Mündung als auch ins Landesinnere.
    Kosten: 15,- € p.P., Bezahlung individuell
  • danach im Hotel Hotel Vila Galé Porto 
    12.30 Uhr: Mittagessen
    14−18 Uhr: Mitgliederversammlung
    Den genauen Ablauf der Mitgliederversammlung und die Tagesordnung erhalten Sie mit der schriftlichen Einladung.
 
FLUGMÖGLICHKEITEN
Hinflug: 27.10.2021 · Rückflug: 31.10.2021
Bitte wenden Sie sich mit Ihrer Fluganfrage an die OLIMAR Gruppenabteilung. Ab 10 gemeinsam reisenden Teilnehmern können Flugpreise zu Sonderkonditionen angeboten werden. 
Ansonsten nimmt OLIMAR Reisen gern Ihre Einzelreservierungen gemäß den Einzelplatzkonditionen entgegen. Einzelpreise erfolgen nur mit namentlicher Reservierung, hierbei müssen die Namen mit denen im auf der Reise zu benutzenden Ausweisdokument übereinstimmen.
 
BUCHUNG
E-Mail: gruppen@olimar.com; Telefon: +49 | 221 | 20590 - 596