Alle Artikel von PORTUg@NDI_20

A descentralização e a regionalização como moderno modelo do Estado

Montage zum Thema «Regionalismo»

de Eberhard Fedtke e Ana Carla Gomes Fedtke

> Em Portugal o poder e as competências estaduais estão concentradas em Lisboa. Esta configuração arcaica da administração no estado a liderar com um sistema − de acordo com uma palavra moderna − «multitasking», cada vez mais crescentes, causando diversos obstáculos como a duração de decisões, falta de coordenação com as entidades regionais em tempo útil, assim como assimetrias com qualquer fiscalização nos efeitos e resultados. Mesmo a comunicação digital é apenas um apoio parcial. Assim, a descentralização das estruturas estatais é um tema permanente das autarquias com a finalidade de ativar todo o «man-power» nos trabalhos públicos regionais e assim ter mais eficácia interior e melhor competitividade no seio da União Europeia e no mundo. A regionalização torna-se cada vez mais uma necessidade e tarefa urgentes. Outros países provam que uma descentralização bem planeada, que apresentam na sua base uma atribuição razoável de competências às regiões administrativas, perto das populações, converte um país nomeadamente numa maior eficácia económica. Na Europa, muitos países com elevado desempenho económico, como p.e. a Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda entre outros, praticam com sucesso esta institucionalização de competências descentralizadas. Já os romanos, respeitando as grandes distâncias no Império com o capital de Roma preferiam esta forma de uma descentralização regional de competências fundamentais. Escolhamos um exemplo histórico. Os cristãos sabem que Jesus foi condenado em Jerusalém pelo governador Pilatos, que ocupava o cargo de administrador regional de Roma sob a intendência do imperador Tibério. Hoje em dia os Estados Unidos da América são a maior figura duma descentralização de poderes estatais, unificando 50 estados sob o governo central.
A indústria moderna não pode avançar sem estruturas autárquicas basilares e sem uma efetiva descentralização de poderes de direção e administração. A participação com igualdade de direitos parciais em determinados sectores verticais e horizontais na exploração e realização em fins comuns de uma entidade concretiza melhores resultados. Monarquias servem em princípio para pequenas estruturas com poucas pessoas. Mas uma descentralização inteligente acelera sempre profundamente a criatividade, a motivação, a responsabilidade, o impulso para inovações e participações, bem como o contributo de cada um num sentido conjunto. As receitas práticas são bem conhecidas, quer de publicações autênticas, quer de pesquisas académicas. Os princípios essenciais recaem urgentemente para a regionalização do estado português.
Uma verdadeira decentralização estatal significa dividir o esqueleto do corpo público e criar uma estrutura horizontal e vertical, dotada de um conjunto de competências centrais e regionais, tudo regulado por decretos ou portarias, quem decide responsavelmente sobre qual tarefa pública, responsabilizando as administrações regionais e locais a agir legalmente conforme as tarefas agregadas, deixando simultaneamente ao governo central um direito de controlo. E um direito de controlo pontual,  não completo. A descentralização não é − a de chamar atenção – para a atribuição de uma só execução de tarefa, decidida «em cima». Um exemplo: se a autarquia tiver a competência particular para decidir sobre medidas de proteção civil na sua região, o mesmo autarca é que deve conhecer as condições locais para os planeamentos, ordenamentos ou quaisquer outras especificidades da sua terra, pode e deve decidir por sua própria iniciativa. 
Dia 9 de novembro de 2019 os autarcas portugueses num congresso em Vila Real defenderam, na presença de cerca 800 delegados e do presidente da República, a criação de regiões administrativas, incluindo um novo modelo de financiamento local. O presidente encorajou o governo com palavras efusivas, para não perder tempo e cometer um erro irreversível, negligenciando no futuro mais as grandes potencialidades territoriais e continuar com esta polarização de poderes públicos em Lisboa. Sublinhou, ainda, que uma inteligente decentralização das estruturas institucionais significa um reforço da base elementar para a imperativa execução das normas legais e para a realização de uma administração pública eficaz. Encontram-se grandes reservas para a evolução funcional inteira do estado em todos os sectores. Facto é que os municípios portugueses gerem apenas 9,2 % da despesa pública, enquanto os municípios da UE, em média, gerem 23,3 %, símbolo e dicção duma regionalização eficaz. Em Portugal cerca de metade das pastas dos 20 ministérios podem ser − com boas razões − atribuídas às autarquias. Em primeiro lugar consta o sector da saúde, seguido da política social, cultura, educação, proteção civil, concepção e gestão dos programas dos fundos europeus. 
Por exemplo, no setor rodoviário e de transportes, os municípios deveriam poder ter a autonomia quer financeira quer de iniciativa para proceder a obras de reparação nas suas estradas regionais/ locais (simultaneamente nacionais), mas enquanto a aprovação de reparação e o orçamento não for libertado da administração central, essas mesmas vias correm o risco de aguardar indefinidamente por essa mesma reparação. Um exemplo clássico está também plasmado nos infortúnios incêndios de 2017, o acionamento antecipado da proteção civil falhou pelo facto das orientações de base estarem centradas em Lisboa, se assim não fosse, e ao invés houvesse uma descentralização ou deslocação e articulação dos meios locais efetivos, talvez a dimensão de tal catástrofe não tivesse sido tão desastrosa. Já em matéria social, os municípios não se encontram ainda munidos de mecanismos de resposta a famílias com graves dificuldades económicas, quer no apoio à renda de habitação ou até mesmo a outro tipo de abonos diretos para atender às necessidades básicas dessas pessoas. Tais situações devem ­passar exclusivamente sob o crivo da ­segurança social local que melhor está posicionada para conhecer os casos concretos. Os fundos europeus contemplam  inúmeros sectores, onde é melhor delegar os estudo elementares e os requerimentos fundamentais, por exemplo para a restauração de monumentos religiosos e étnicos, de obras históricas de arte e de cultura local. A cultura em termos de diversidade está «deslocalizada» a nível das regiões, das cidades e das aldeias.
É necessário dar um grande impulso de solidariedade da «oligarquia» em ­Lisboa, para partilhar o poder público autárquico a favor dos municípios e estabilizar o «Portugal do século XXI» com «coesão, competitividade e equidade», usando as palavras do presidente. Resumindo: para explorar melhor as ainda amplamente negligenciadas estruturas locais que se encontram munidas de extraordinários recursos humanos locais, a «elite em cima» não deve manter o poder decisório exclusivo.
Descentralização e regionalização são tarefas do governo e do parlamento para o longo termo, não é possível tratar de hoje para amanhã uma resolução de encaixe e de bom funcionamento por forma a respeitar as idiossincrasias da mentalidade portuguesa. A atual configuração centralista que apresenta, como se vê, desigualdades sociais muito díspares, não só dos seus territórios, sobre os quais o presidente falou com uma preocupação intensa, interessa ainda modernizar em muitos aspetos, tudo reiterado com rigor no congresso de Vila Real.
Este Portugal moderno com as suas capacidades humanas e técnicas vai cumprir as tarefas modernas do século XXI nomeadamente pela uma descentralização bem pensada e com dureza e paciência. Esta realização reverte a favor de toda a população em diálogo recíproco de cooperar e criar iniciativas, além de dar vida às inspirações dialéticas, tudo a favor do país.

Catrin George Ponciano – Leiser Tod in Lissabon

Cover von Catrin George Poncianos Roman »Leiser Tod in Lissabon«

Anmerkungen zu Catrin George Poncianos Krimi »Leiser Tod in Lissabon« • von Andreas Lahn

Der Bankier Elías Inácio wird in der Igreja de São Miguel in der Lissabonner Alfama mit einem Stech­eisen ermordet. Die Kommissarin Dora Monteiro sieht sich mit einem Geflecht aus Betrügern, Ex-­Militärs und Folterknechten der Salazar-Diktatur konfrontiert. Ca­trin George Ponciano erzählt eine Geschichte, die mich in ihren Bann zieht: Ich eile mit Dora Monteiro durch Lissabon, trinke am Rossío Ginjinha, gehe in der Alfama spazieren und bummele durch den Chi­ado. Nebenbei werde ich Teil der portugiesischen Geschichte und spüre die Gewalt der Diktatur genau so wie die Veränderungen mit der Nelkenrevolution.
Wundervoll geschrieben, spannend, kenntnisreich bis ins Detail: Ich lege das Buch nur kurz zum Schlafen aus der Hand und lese gleich am Morgen weiter. Ich fühle mich gefangen in der Geschichte, in einem grandiosen Mix voller Abenteuerlust und Leidenschaft.
Schade, dass der Verlag nicht den Mut hatte, die Autorin im Präsens erzählen zu lassen. Quasi live wäre Dora Monteiros Jagd nach der MörderIn von Elías Inácio noch intensiver erlebbar ­gewesen. Aber auch so ist dieser Krimi ein literarischer Traum und ein Lesevergnügen der besonderen Art. Herzlichen Dank, liebe ­Catrin George Ponciano, für die wundervollen Stunden. Natürlich hoffe ich, dass Dora Monteiro weiter ermittelt…

Catrin George Ponciano · Leiser Tod in Lissabon · Kriminalroman
Verlag emons: 2020 · ISBN 978-3-7408-0783-2 · 13 €

INFOS zu Lesungen in Deutschland und -Portugal: www.catringeorge.com
Fanpage zu »Leiser Tod in Lissabon«: www.facebook.com/Catrin GeorgePonciano

Wie Brecht wieder nach Portugal kommt

Theater-Plakat für ein Stück von Bertolt Brecht (Portugal 1975)

Aus den Archiven der DPG • von Gert Peuckert

> Bereits am 4. Dezember 1974, nur wenige Monate nach dem Sturz des faschistischen Regimes, wurde in Lissabon die Associação Portugal−RDA gegründet. Zu den Gründungsvätern der Nationalen Freundschaftsgesellschaft gehörte der international anerkannte Musikwissenschaftler Prof. Dr. João de Freitas Branco, der später zu ihrem Präsidenten gewählt wurde.
Bei einem seiner ersten DDR-Aufenthalte nach den Ereignissen des 25. April 1974 sprach er auf einer Veranstaltung des Freundschaftskomitees mit Portugal der Liga für Völkerfreundschaft über die Bedeutung der April-Revolution für die Kulturschaffenden Portugals, die von der Salazar Diktatur kontrolliert und politisch verfolgt wurden. Nach seinen Worten unterlagen in dieser Zeit sämtliche Theater- und Filmvorstellungen einer strengen Zensur, und Brecht war schlechthin verboten.
In diesem Kontext berichtete er von der Gastspielreise einer brasilianischen Theatergruppe, die ein Stück von Brecht im Programm hatte und mit Unterstützung ihrer Botschaft die Aufführung des Theaterstücks in Lissabon erreichen konnte. Da den Zensurbehörden in diesem Fall ein Verbot verweigert war, schleuste man mit Unterstützung der ­Geheimpolizei PIDE eine Gruppe von Provokateuren in die ausverkaufte Theatervorstellung, die durch ihr aggressives Auftreten einen Eklat in der Öffentlichkeit inszenierte. Die Botschaft Brasiliens wurde anschließend darüber in Kenntnis gesetzt, dass eine weitere Aufführung des Brecht Stückes aus Sicherheitsgründen und zum Schutz der Schauspieler untersagt wird.
Erst mit der Nelkenrevolution wurden die Voraussetzungen für die Entwicklung einer demokratischen, vom Staat geförderten und dem ganzen Volke zugänglichen Kulturpolitik in Portugal geschaffen. Am 30. Juli 1975 wurde in Berlin ein ­Kooperationsabkommen zwischen der Associação Portugal−RDA und dem Freundschaftskomitee DDR−Portugal abgeschlossen, in dem sich beide Organisationen zu einer engen Zusammenarbeit im Geiste des Friedens, der Freundschaft und internationalen Solidarität verpflich­­teten. Als gemeinsame Zielstellung wurde »die Entwicklung des gegenseitigen Vertrauens zum Wohle beider Völker und die Förderung der Kooperation und des Austausches auf kulturellem, wissenschaftlichem und sozialem Gebiet im ­Interesse der internationalen Verständigung und des Weltfriedens vereinbart«.
Als erste konkrete Maßnahme zur Umsetzung des Abkommens wurde die Organisation einer «Semana Bertolt Brecht» in Portugal beschlossen. 
Die Brecht-Woche sollte aber kein elitäres Kulturereignis werden, sondern allen Schichten des Volkes zugänglich sein. Deshalb waren alle Veranstaltungen eintrittsfrei. Das wurde dank der aktiven Mitarbeit und finanziellen Unterstützung seitens der Gulbenkian-Stiftung, der Stadtregierung von Lissabon und der DDR-Botschaft in Portugal möglich.
Im Herbst 1975 war es dann soweit. Vom 19. bis 26. September wurden Theater- und Filmvorstellungen sowie Ausstellungen des Berliner Ensembles über Brecht  im Teatro S. Luís in Lisboa sowie in Évora, Almada und Setúbal organisiert.
Das Künstlergruppe «Novos Horizontes» vom Volkstheater Rostock wurde von dem in der DDR beliebten Schauspieler Hans-Peter Minetti geleitet, der unter großem Beifall des begeisterten Publikums die Brecht-Gedichte in Portugiesisch rezitierte. 
Ich begleitete damals im Rahmen meines Auslandspraktikums an der Botschaft die Künstler auf ihrer Tournee durch Portugal und halte die Eindrücke von dieser Reise noch heute in leben­diger Erinnerung. Etwas Vergleichbares hatte ich vorher noch nicht erlebt. Die Theatersäle waren überfüllt, und die ­politische Aufbruchstimmung bei den portugiesischen ZuhörerInnen war überall spürbar. Nach Abschluss der Aufführungen wurde vom Publikum spontan die »Internationale« angestimmt  
Zu einem besonderen Höhepunkt gestaltete sich die Brecht-Veranstaltung in Almada. Die dortige Basisgruppe der Freundschaftsgesellschaft, die zu den aktivsten der später über 20 «nucleos» mit landesweit insgesamt 6.000 Mitgliedern zählte, organisierte nach dem Theaterstück ein Zusatzprogramm mit dem anerkannten Brecht-Kenner Werner Hecht, das von dem in seiner Mehrzahl aus Werftarbeitern der Lisnave bestehendem Publikum mit Ovationen, Gesängen und Sprechchören begleitet wurde.
Brecht war auch wieder in Portugal…

AUFRUF AN ALLE
Dies ist der erste Beitrag der Reihe »Aus den Archiven der DPG«. Alle Mitglieder der DPG sind aufgerufen, persönliche Erinnerungen und Begebenheiten aus der Geschichte aufzuschreiben und sie so zu einem Teil des auf den Seiten 16 und 17 vorgestellten Projekts »Geschichte der DPG« zu machen. Die Beiträge werden gesammelt, auf der Website der DPG veröffentlicht und vielleicht auch im PORTUGAL REPORT.
Natürlich würden wir uns freuen, wenn diese Idee auf eine breite Resonanz stoßen würde. Denn Texte, Fotos oder auch Filme aus vergangenen Zeiten werden so einer breiten Öffentlichkeit zugänglich gemacht. So lernen interessierte Menschen das Leben vergangener Jahrzehnte in Portugal und auch in Deutschland kennen. Und vielleicht ergibt sich daraus ein Austausch über die eine oder andere (gemeinsame) Erinnerung.
Wer weitere Vorschläge oder Ideen zum Thema Geschichte der DPG hat, schreibe bitte an: office@dpg.berlin

Zur Geschichte der DPG – Dokumentation, Teil 2

Foto aus der Metrostation Entrecampos (Lissabon)

Zum 30-jährigen Jubiläum der Vereinigung der DPG der BRD und der DPG der DDR • von Gabriele Baumgarten-Heinke

> ZIELSTELLUNG DES PROJEKTES 

> Liebe Mitglieder, im Portugal Report 77 (12/2019) haben wir Sie aufgerufen, an dem Projekt »Dokumentation der Geschichte der DPG 2020« mitzuarbeiten und noch tiefer in die Zeit der Entstehung der DPG, der  Vereinigung der DPG bis hin zur Gegenwart, einzutauchen. Seit diesem Aufruf wird, mit Unterstützung einiger Mitglieder, recherchiert, gelesen und digitalisiert. Ein Ziel ist es, die zahlreichen Unterlagen, die nach den vielen Jahren teilweise schlecht lesbar sind, dem DPG Archiv zu erhalten. Darunter sind Statuten, Protokolle, Aufzeichnungen und Briefe, so auch von unserem langjährigen und Ende 1999 verstorbenen Präsidenten Peter Neufert, sowie historische Dokumente aus der Zeit der Nelkenrevolution 1974. Des Weiteren geht es auch darum, die Geschichte früherer Vereinigungen, welche ebenfalls die deutsch-portugiesischen Beziehungen zum Gegenstand hatten, in der Dokumentation zu berücksichtigen. 

Am 6. Mai 1964, also fast genau vor 56 Jahren, erfolgte die Gründung der Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft in der Firma Otto Wolff Eisenhandel Köln. Erster Präsident war Dr. Otto Wolff von Amerongen. Und 26 Jahre nach der Gründung passiert das, womit eigentlich keiner so richtig gerechnet hatte

Am 27.9.1990 kommt es in Berlin/Ost, nur wenige Tage vor der Wiedervereinigung Deutschlands, zur Vereinigung der DPG e.V. der BRD und der DPG e.V. der DDR.

Dieses 30-jährige Jubiläum der Vereinigung der DPG im 30. Jahr der Wiedervereinigung Deutschlands war Anlass genug zu beginnen, die einzelnen Ereignisse und Entwicklungen der DPG in beiden Ländern, bis hin zur Vereinigung, genauer zu analysieren und zu dokumentieren. Herr Dr. Rainer Bettermann, seinerzeit wissenschaftlicher Mitarbeiter an der Friedrich-Schiller-Universität Jena und Vorsitzender der »Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft Thüringen e.V.«, der auf dieses Projekt aufmerksam wurde, beschreibt das in einem Brief vom 9.12.2019 an den Präsidenten Michael W. Wirges wie folgt: »Es scheint nun gerade an der Zeit zu sein, über Vergangenes, Verschwundenes, Verschwiegenes, Verdrehtes und Vergessenes der deutsch-deutschen Vergangenheit nachzudenken und nachzuforschen.« Und genau das ist das Anliegen dieses Projektes.

Zum 40. Jubiläum der Deutsch-Portugiesische Gesellschaft e.V. im Jahr 2004, lud Harald Heinke, der damalige Präsident der DPG, Mitglieder, Wissenschaftler und Freunde Portugals nach Berlin zu einem wissenschaftlichen Kolloquium mit dem Thema »Deutschland und Portugal, langjährige Freunde und Partner in Europa«, ein.  In den Vorträgen ging es u.a. um das Portugalbild nach 1945 und die deutsch-portugiesischen Wirtschaftsbeziehungen nach der Nelkenrevolution. Zu diesem Zeitpunkt entstand die jetzige Chronologie der DPG, ohne dabei auf die einzelnen Gesellschaften in Portugal, der BRD und der DDR, näher einzugehen. Das wollen wir jetzt nachholen.

Die Dokumentation verfolgt vier Schwerpunkte:

I. Die Gründung und Arbeit der DPG in der BRD seit 1964
Schwerpunkte sind die Gründung der einzelnen Landesverbände, die Vervollständigung der Chronologie des Präsidiums über die Jahre bis zur Gegenwart und die Recherche nach der damaligen »Schwesterngesellschaft« Associação de Cooperação Portugal − República Federal da Alemanha. Diese wurde im Jahr 1981 in Lissabon gegründet. 

II. Die Arbeit der Associação Portugal – RDA
Bereits im Dezember 1974 wurde in Lissabon von namhaften Persönlichkeiten, wie dem damaligen Staatssekretär für Kultur, Prof. Dr. João Freitas Branco und dem Schriftsteller Dr. jur. Alexandre Babo, die Associação Portugal − RDA gegründet. Dieser portugiesische Verein arbeitete, nach jetzigem Kenntnisstand, bis 1989 mit landesweit mehr als 25 Basisgruppen und 6000 Mitgliedern.

III. Freundschaftskomitee DDR–Portugal
Unter dem Dach der Liga für Völkerfreundschaft wurde im Juni 1975 in Berlin das Freundschaftskomitee DDRPortugal ins Leben gerufen. Zwischen der Associação Portugal−RDA und dem Freundschaftskomitee gab es eine enge Zusammenarbeit, auch wenn deren Strukturen unterschiedlich waren.

Bevor es am 27. September 1990 zur Vereinigung der Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft kam, wurde die neue, frei gewählte Deutsch-Portugiesische -Gesellschaft der DDR e.V. im Januar 1990 gegründet und in das damalige Vereinsregister des Stadtbezirkes Berlin – -Mitte eingetragen.

IV. Die Deutsch-Portugiesische Gesellschaft e.V. von 1990 bis zur Gegenwart
Das Projekt »Dokumentation der Geschichte der DPG 2020« verfolgt die Recherche und die Dokumentation der Entwicklung der heutigen Deutsch-Portugiesischen Gesellschaft e.V. sowie die Würdigung der vielen engagierten ehrenamtlichen Mitgliedern, sowohl in Deutschland als auch in Portugal, die zum Gelingen und Erfolg dieser Freundschaftsgesellschaft beigetragen haben. 

Helfen auch Sie bei der Recherche und senden Sie uns Unterlagen und Materialien zur Archivierung und Digitalisierung zu. Wir freuen uns über Ihre persönlichen Berichte und Fotos aus der Geschichte Ihres Landesverbandes der DPG. Unser Dank gilt Maja Wolff, die dem DPG Archiv ihre historischen Materialien zur Verfügung stellt.

Zum Projektteam gehören aktuell:

Koordination: Gabriele Baumgarten-Heinke
Historische Beratung: Dr. Christoph -Matthes (Historiker)
Fachberatung: Gert Peuckert, Dr. Rainer Bettermann, Michael W. Wirges, Anny Schümann, Theo Morgenschweis
Auswahl Fotos: Herbert Schlemmer
Event: Ricardo Schäfermeier
Layout: Martina Sophie Pankow

Die Ergebnisse der Dokumentation sollen bis zum 30-jährigen Jubiläum der Vereinigung der DPG e.V. der BRD und der DPG e.V. der DDR am 27. September 2020, in einer Broschüre vorgestellt und der Öffentlichkeit präsentiert werden.

Annegret Heinold: Portugal – Fettnäpfchenführer

Cover des Buches Portugal-Fettnäpfchenführer

Anmerkungen zu Annegret Heinolds Buch Portugal – Fettnäpfchenführer • von Andreas Lahn

> Alex will in Aveiro studieren, Stephanie an der Sprachenschule in Lissabon Deutschunterricht geben. Wie heißt es so treffend: Andere Länder, andere Sitten. Gerade Deutsche »nervt« das Plaudern von KundInnen mit der BäckerIn oder der KassiererIn im Supermarkt – trotz langer Schlange. Von Lockerheit und Respekt haben wir eindeutig zu wenig. Wie verhält man sich im Restaurant? Was bringen Sie zu einer Einladung mit?

In diesem Buch erfahren Sie, wie die PortugiesInnen ticken. Sie müssen nicht, aber wenn Sie alles beherzigen, leben Sie deutlich entspannter, ecken kaum an, entfliehen der »deutschen« Hektik und dem Perfektionismus. Sie entschleu­nigen, entdecken Ihre längst verloren ­geglaubte Herzlichkeit wieder, werden lockerer und genießen das Leben. Die seit über dreißig Jahren in Portugal lebende Autorin des Buches, Annegret Heinold, versorgt sie zudem mit kenntnisreichen Informationen über Land und Leute: Geschichte, Fliesen, Kaffee, Fado, Fußball, Verkehr, Wein, Bacalhau etc. Selbst Tipps zu Lisboa und Porto für Ihren Stadtrundgang fehlen nicht. Und nicht zu unterschätzen: Nach Lektüre des »Fettnäpfchenführers« wissen Sie, warum es bei Lust auf einen cavacas-Kuchen besser ist, einen ­Regenschirm mitzunehmen.

Man selbst lernt ja bekanntlich nie aus! Und außerdem ist das Buch ein schönes Geschenk für FreundInnen und Bekannte, die zum ersten Mal nach Portugal fahren oder längere Zeit dort bleiben möchten.

Annegret Heinold
Fettnäpfchenführer Portugal – Die Kunst des Improvisierens im Land der Entdecker
CONBOOK. Verlag · 256 Seiten · Flexcover
ISBN 978-3-95889-195-1 ·12,95€

Bacalhau com Natas – Klippfisch mit Sahne

Rezept des portugiesischen Klassikers • von Ana Paula Goyke

ZUTATEN:

  • 6 Kartoffeln, in dünne Stäbchen geschnitten (wie Zahnstocher – batata palha)
  • 4 Filetscheiben vom Bacalhau, leicht gekocht
  • 2 große Zwiebeln
  • Margarine
  • 3 EL Olivenöl
  • 300g Sahne
  • geriebener Käse
  • Paniermehl 
  • 1 Zitrone
     
    Béchamelsauce
  • 1/2 l Milch
  • 2 EL Margarine
  • 2 EL Mehl

SAUCE:

  • Die Margarine in einer Pfanne schmelzen und das Mehl dazugeben. Umrühren bis ein heller Schaum an der Oberfläche entsteht.
  • Die Milch langsam dazugeben und mit einem Holzlöffel umrühren, bis alles cremig ist. Vorsicht, Klumpen-Alarm!
  • Mit Salz, Pfeffer und Muskatnuss würzen und 10 Minutem köcheln lassen. Bitte nicht vergessen: Immer wieder umrühren!!!

BACALHAU:

  • Die Kartoffelstäbchen frittieren, bis sie gerade hellbraun sind. Ruhen lassen.
  • Die Zwiebelringe in Margarine goldbraun braten. Den leicht gekochten Klippfisch (ohne Haut und Gräten) splittern und dazugeben. Einen Moment garen lassen und danach vom Herd nehmen.

Jetzt Bacalhau, Kartoffelstäbchen, Béchamelsauce, Sahne und Zitronensaft vorsichtig mischen und auf einer Platte anrichten, die auch für den Backofen geeignet ist. Mit geriebenem Käse und Paniermehl bestäuben und im warmen Backofen (200 °C) ca. 15–20 Minuten gratinieren, bis alles schön goldbraun ist.

Bom apetite!

Coimbra: Stadt mit Nostalgie und Vision

Foto des Patio der Universität von Coimbra

Rundgang durch die alte Universitätsstadt und Fado-Hochburg am Mondego • von Catrin George Ponciano

> Erhaben schwemmt der Mondego- Fluss an der altehrwürdigen Universitätsstadt Coimbra vorbei. Ebenso erhaben thront die einstige ­königliche Residenz und spätere Universität auf dem Hügel Alta und blickt mit ihrem Glockenturm auf die mittelalterlich geprägte Stadt zu ihren Füßen. Im Laufe von sieben Jahrhunderten erbaut, schmiegen sich 21 Kollegien um die Mutter-Universität, die von König D. Dinis im Jahre 1290 gegründet worden ist und seit 2013 zum UNESCO Weltkultur­erbe zählt.
Am Hang unterhalb des Campus liegt ein Häusergürtel. Schmale mittelalter­liche Häuser, steile Treppenstiegen bis zum Flussufer und ein kunterbuntes Gassen-Labyrinth verraten die maurische Vergangenheit bis zum Torre de Barracá, der vom Mittelalter durch ­einen Torbogen in die Gegenwart führt. Edle Geschäftshäuser in der Baixa säumen die kunstvoll mit Kopfsteinpflaster ausgelegte Fußgängerzone. Art Nouveau und Art déco beherrschen das noble Stadtbild. Boutiquen mit Markenbekleidung, Schmuck und kostbaren Mitbring­seln reihen sich an quirlige Café­-Häuser und familiär geführte Restaurants. Wenige Schritte entfernt liegen die Uferpromenade und ein lauschiger Park, in dem man unter Platanen Schatten und Muße findet.
Lassen wir den Streifzug durch Coimbra mit Liebe beginnen − mit D. Dinis von Portugal und Isabel von Aragon, die den portugiesischen Monarchen zwölfjährig geheiratet und ihn seine ganze 46 Jahre andauernde Ägide begleitet hat. Eine große und aufrichtige Liebe, von D. Dinis in Dutzenden innig formulierten Sonetten niedergeschrieben. Seine fromme Gattin sorgte für Notleidende, unterstützte den Santa Clara Orden in Coimbra und trat nach dem Tod ihres Mannes selbst in den Orden ein. In der romanischen Klosterkirche Santa Clara Velha in der Fluss­aue am südlichen Mondego-Ufer fand sie ihre letzte Ruhestätte. Umgebettet in das drei Jahrhunderte später errichtete Kloster Santa Clara Nova, gedenkt ihr Coimbra jedes Jahr am 4. Juli, dem Todestag der heiliggesprochenen Königin. Ihr Mann, D. Dinis, der Bauernkönig, war der sechste König Portugals. Ihm hat Coim­bra die erste Universität des Landes und eine der ­ältesten Lehrstätten für Geisteswissenschaften in Europa zu verdanken.
Die Fährte der Liebe führt aber noch ein Stück weiter durch die Flussaue am Mondego entlang bis zur Fonte dos Amores, dem heimlichen Treffpunkt von D. Pedro I mit der Hofdame Inês de Cas­tro. Das verbotene tête à tête endete in einer Tragödie, lyrisch erstmalig besungen vom Nationaldichter Luis de Camões in dem Nationalepos As Lusíadas und kunsthistorisch in der Klosterabtei zu Alcobaça an den Sarkophagen der Liebenden in Stein gemeißelt. In Coimbra in­spi­rierte die unsterbliche Liebe des un­glei­chen Paares etliche Theaterstücke und Literaten. Inês heißt auch eine moderne Brücke, über die man zu Fuß das Ufer wechseln und den Brunnen der Tränen hinter sich lassen kann, an dem einst die Meuchelmörder die Geliebte des Königs hingerichtet haben. Was für eine trau­rige Geschichte!
Die Fluss-Allee führt zum Hotel Astoria und weiter in die Fußgängerzone. Am Ende der Einkaufsstraße steht die Kirche Igreja de Santa Cruz mit ihrem kunstvoll mit Figuren und Ornamenten dekorierten Portal. Im Hochaltar ruhen D. Afonso Henrique, erster König Portugals, und sein Sohn Sancho I, umrahmt von aufwendig ornamentierten Triumphbögen mit den Insignien des Königshauses. In das Mosterio de Santa Cruz zog sich D. Afonso Henrique nach seinen Rückeroberungszügen zurück. In der nebenan liegenden Sakristei unterhält die ­Kirche ein Museum mit sakralen Kunstgegenständen. Im Heiligtum Santuário im ersten Stock befindet sich die größte Reliquiensammlung des Landes. Der im 16. Jahrhundert von Diogo Boitaca, dem Hofarchitekten für Kirchenbaukunst, entworfene Kreuzgang und die freitragende Gewölbedecke im Kirchenschiff zählen zu den Meisterwerken der portugiesischen Renaissance.
Nicht weit von Santa Cruz entfernt trennt der Torre de Barracá-Burgfried die Art Nouveau-Unterstadt vom mittelalterlichen Stadtkern. Bis zur alten Kathedrale Sé Velha sind es etliche Stufen, die im Zickzack durch eine Marktstraße aufwärts führen. Eine Gitarre mit langem schlanken Hals begrüßt die Gäste gleich am Eingang in die innere Feste, weiter oben eine Bäuerinnen-Skulptur. Dazwischen lädt das kleines unschein­bares Theater Fado ao centro zum Konzert mit Fado de Coimbra ein. Der traditio­nelle Studentengesang, einst als Ballade im Mondschein am Fenster für die Angebetete gesungen, existiert als Musik- und Liedkultur bereits seit 400 Jahren. Der 12-saitigen Coimbra-Gitarre entlocken geschickte Finger den passenden Klang für romantische Balladen. Nach einem kurzen Film über die Entwicklung des Fado de Coimbra kann man ihn als Live-Musik genießen.
Auf dem Platz vor der Sé Velha hebt sich der Blick an der maurisch, romanisch und gotisch geprägten Fassade bis in den Himmel. Die Stadt dahinter verschwindet. Die Sé Velha dominiert den Platz und das Leben drumherum.
Zeit für eine Mittagspause. Regionale Spezialitäten bietet das Restaurant O Trovador an der Kathedrale. Legendär ist ­Chanfana, Milchzicklein in Rotwein im Tontopf geschmort.
An der Sé Velha vorbei führt eine schmale Gasse weiter hinauf nach Alta bis zur neuen Kathedrale, dem früheren Jesuiten-Kolleg. Der anstrengende Aufstieg zu Fuß lohnt, denn von der Terrasse des Machado de Castro, dem ältesten Museums Portugals für Kunst, Archäologie und Volkskunde, reicht der Ausblick über die gesamte Unterstadt und den Fluss. Die Sé Nova daneben beherbergt eine überwältigende Fülle an Gold­altar-Kunst der hier einst federführenden ­Jesuiten-Gemeinschaft. Die Sé Nova steht in deutlichem Kontrast zu ­ihrer älteren Schwester Sé Velha und veranschaulicht allein optisch die Unterschiede im religiösen Bewusstsein des Klerus im Mittelalter und nach der Gegenreformation.

Foto aus dem Zentrum von Coimbra (Portugal)

Art Nouveau im Zentrum von Coimbra (Portugal)

Ganz am Ende der Straße geht es links zum Botanischen Garten und zum Aquädukt São Sebastião. Am Eingang zum Park wacht die Statue von D. Dinis. Vorbei an der Fakultät für Naturwissenschaften mit dem an Exponaten reichen Naturwissenschaftlichen Museum und dem Chemielabor erreicht man über den Vorplatz der alten Universität den Eingang Porta Ferrea. Gesäumt von Plattenbauten während der Salazar-Diktatur errichtet, stehen die Fakultät für Sprachen und Medizin sowie die Universitäts-Bibliothek Spalier. Die mit Figuren der Weisheit geschmückte Porta Ferrea gewährt Eintritt in das Herz der heiligen Hallen des Wissens. Recht, Medizin, Theologie und Geisteswissenschaft vereinen die Insignien der Universität.
Durch das Atrium gelangen die BesucherInnen in den einstigen königlichen Palast Paço Real, in den Doktorsaal Sala dos Actos, in die Kapelle de São Miguel und nach vorheriger Anmeldung in die imposante barock geprägte Bibliothek Biblioteca Joanina, in der mehrere hunderttausend antike Bücher aufbewahrt werden. Damit Raumklima, Raumtem­peratur und Luftfeuchtigkeit zum Schutz des kostbaren Bücherschatz ausgeglichen bleiben, erfolgt der Besuch lediglich zu bestimmten Uhrzeiten, im 15-Minuten-Takt und unter Beschränkung der Besucherzahlen. Der Hauch des Wissens atmet hinter ­jedem ledernen Buchrücken. Den Uhrenturm Torre da Universidade erreicht man über eine 300-stufige Wendeltreppe, die jedoch von Menschen mit Klaustrophobie oder Kreislaufproblemen gemieden werden sollte.
Über die Treppe der Göttin Minerva oder durch den Botanischen Garten und einen Abstecher in die Gewächshäuser, geht es abwärts zurück bis zum Flussufer. Am anderen Ufer des Mondego lockt nun noch ein Highlight Coimbras zu einem Besuch: der Themenpark Portugal dos ­Pequenitos. Hier sind die historischen ­Monumente Portugals für Kinder im ­Miniaturformat errichtet.
Coimbra, die gediegene alte Stadt am Mondego, schenkt saudade. Hier hört man die verliebten männlichen Stimmen des Fado, den zitternden Klang der portugiesischen Gitarre, das geschäftige Murmeln in der Altstadt und das jugendliche Lachen der StudentInnen, die ihren schwarzen Schal locker über die Schulter geworfen haben, frohen Mutes dem Leben entgegenblicken und die Gassen mit ihrem Frohsinn füllen.

Kehrst Du, Emigrant, nicht heim, komme ich zu Dir nach »draußen«

Graffiti-Foto aus Lissabon

von Ana Carla Gomes Fedtke und Eberhard Fedtke

> Die fortlaufenden Rückkehr-Programme für Emigranten, vom Staat in Perioden von vier Jahren ausgearbeitet, erbringen keinen nennenswerten Erfolg. Mit dieser Erkenntnis muss er letztendlich verstehen, dass sehr wenige seiner Landsleute in der Welt draußen zurückkehren wollen, nachdem sie ihren Lebensabschnitt in spezieller Absicherung in irgendeinem Land in beliebiger Position bewerten – sofern nicht in den Ferien oder im Ruhestand. So sieht das wahrhaftige gegenwärtige Szenario aus. Ein drängendes politisches Thema ist, darüber nachzudenken und zur bedrückenden Realität zu gelangen: Entsprechend offizieller Untersuchungen wird Portugal bis 2060 2 bis 3 Millionen seiner Einwohner verlieren – mehrheitlich hochqualifizierte Jugendliche. Es ist als Tatsache festzustellen, dass mehr Portugiesen draußen leben als im Heimatland. Portugal, ein Land der Emigration, läuft – unvermeidbar – Gefahr, zumindest in ländlichen Regionen ein Altenheim sowie eine Zuflucht für Rentner zu werden, zumal Portugal bereits in der Welt den fünften Platz des Altenanteils in der Bevölkerung einnimmt.. Heimzukehren bleibt spirituell ein hübscher Titel für einen fröhlichen Fado.

Als Ergebnis der Analyse dieser neuen sozialen Plattform der portugiesischen Gesellschaft wird der Staat künftig seine Prioritäten und Visionen auf die Diaspora draußen in mehr als 80 Ländern ausrichten, um die Verbindungen zwischen Emigranten und Heimatstaat zu festigen und letztlich die portugiesische Kultur zu bewahren. Das reichhaltige Libretto enthält als vorrangiges Geflecht: Vereinswesen, Wirtschaft und Entwicklung, Bürgerrechte für Neubürger, Unterstützung vor Ort, Träger der sozialen Kommunikation in der Diaspora sowie authentisches Kulturwesen. Dieses Programm eines Wechsels der Prioritäten von Rückkehr zu einer Stärkung der Diaspora agil der Öffentlichkeit vorzustellen, diente eine grandiose Aufführung mit weiter Ausschau: Auf einem Ersten Kongress der Portugiesischen Diaspora, abgehalten am 13. Juli 2019 in Porto mit mehr als 400 Teilnehmern und in Anwesenheit der Chefs vom Staat, Regierung und Parlament, wurden von zahlreichen Rednern die bestehenden Probleme Portugals mit der Diaspora analysiert, debattiert und behandelt – insbesondere auch die der zweiten und dritten im Ausland geborenen Generation. Vorhaben des Treffens war vor allem, die Multi-Strukturen der aktuellen Emigrationspolitik zu erneuern oder gegebenenfalls zu korrigieren. Die Teilnahme des Außenministers belegt, dass diese neue Öffnung zur Diaspora einen Teil der offiziellen Außenpolitik bildet und ein politisches Gewicht erster Kategorie haben soll.

Das Ziel ist evident: Portugal möchte nicht die Verbindung zu seinen emigrierten Mitbürgern verlieren – einem enormen menschlichen Kapital an Intelligenz und kultureller Kreativität –, wobei dieses ethnische Potenzial seit dem Jahr 1900 in wachsenden Bewegungen das Land verließ, in seiner Mehrheit nach Zentraleuropa mit entwickelten Volkswirtschaften auf der Suche nach Spezialisten. Viele dieser Spitzenköpfe trachten nicht mehr danach heimzukehren. Ein signifikantes Beispiel: Heute bietet der deutsche Staat circa eine Million freier Stellen in unterschiedlichen Arbeitskategorien an. Es fehlen Fachkräfte in allen wichtigen ökonomischen Sektoren.

Die Frage ist, ob es dieser Anstrengung des Staates für die Diaspora bedarf. Jedwede portugiesische Familie hat ihre kleine wirkungsvolle Diaspora – vermögende Familienmitglieder oder Freunde in vielen Ländern draußen, was eine dauerhafte und vielseitige Verbindung mit charakteristischen Abdrücken lusitanischen Esprits belegt. Mithin fehlt es nicht an vielfältig einwirkenden Botschaftern für sämtliche Kulturbereiche in beiderlei Richtung. Die beeindruckende Demonstration durch Emigranten dieser Internationalisierung zeigt sich in den jährlichen Ferien zum Ergötzen der anderen hierzulande, wenn sie in luxuriösen Automobilen herumfahren und Häuser kaufen oder bauen – eine Rückkehr für die Zeit der Rente geplant. Dieser neue Reichtum zeitigt eine spektakuläre Sprache, was wirtschaftlich möglich ist, draußen zu leben, zu arbeiten und nicht zurückzukehren. Gegenüber derlei fortwährender Unausgewogenheit antwortet der Staat mit Besorgnis, möchte darauf mit Vordringlichkeit, Intensität und Fantasie reagieren.

Der erste Kongress der Diaspora definierte exakt die anstehenden Probleme der Emigration, dies in Ersetzung der Rückkehr-Programme. Im Kongress von Porto wurden folgende Punkte erarbeitet und beschlossen:

Ein neues Gesetz der Staatsbürgerschaft sieht vor, dass Kinder und Kindeskinder von Emigranten die portugiesische Staatsangehörigkeit erwerben können, auch wenn die Eltern geschieden sind. Ein neues Wahlrecht erfasst 1,5 Millionen Portugiesen, die in ausländischen Wählerlisten verzeichnet sind, und denen das Recht, in Portugal zu wählen, gewährt wird, was bisher nicht möglich war. Eine doppelte Staatsangehörigkeit stellt kein Hindernis dar. Analysten versprechen sich von diesem Sachverhalt eine signifikante »demokratische Reserve«. Das große Problem wird sein, diese neue »Klientel« zu motivieren. Das ist eine fundamentale Aufgabe der nationalen Presse, die Emigranten fortgesetzt über diese sozialen Neuheiten zu unterrichten. Eine maßgebliche Arbeit in sensibler Dimension.

Weitere Themen betreffen die Harmonisierung in Fragen der Steuerverfassung, wozu ein neuer Steuer-Leitfaden ausgearbeitet wurde, die Aufwertung von Sozialversicherung und Justiz, vor allem auf dem Gebiet des Schutzes von Minderjährigen, ferner die internationale Wertstellung der beruflichen Ausbildung in portugiesischer Sprache, draußen vermehrt das Studium der portugiesischen Sprache anzubieten, und dies mit Blick auf die neuen Regelungen. Einbezogen als weiteres Projekt ist die Stärkung gleichwertiger Zugänge zu sozialen Sektoren im allgemeinen. Schließlich hat das Land die Zusammenarbeit mit den gegenwärtig 66 Handelskammern in der Diaspora zu verstärken, damit diese über bloße Posten der Vertretung hinaus Unterstützung bei Projekten auf vielen Gebieten anbieten, um so Traditionen und kulturelle Gebräuche zu praktizieren.

Jede Diaspora-Gemeinde draußen kann ihre eigene integrale Plattform ausformen und realisieren sowie seine Zukunft zum Mutterland mit konkreten, realistischen Initiativen definieren. Das Fehlen allgemeiner Glaubwürdigkeit für dieses ethnische Ziel wäre unverzeihlich.

Der erste Kongress von Porto sensibilisierte die Teilnehmer umfänglich, indem er ausgesuchte Themenstellungen wählte, zukünftige Prognosen behandelte sowie das Symposium zu kreativen Vorhaben eines »neuen und weiten Portugals« anregte und ermunterte, und dies nicht lediglich im Sinne einer virtuellen Inspiration, sondern im Umfang praktischer Methoden von schlicht realistischer Struktur.

Hoffen wir, dass das Programm einer Rückkehr ins Heimatland weiter in der Agenda der Innen- und Außenpolitik eingebunden bleibt, um auf diese Weise berufsaktive Portugiesen zu bewegen, Erfahrungen aus dem Ausland nach Portugal zu importieren, damit das Land dadurch gewinnt, und dass die neue euphorische Vision für die Diaspora dazu dient, die Bindungen zu allen Portugiesen in der Welt draußen zu intensivieren sowie aufzuwerten und sie nicht als eine voluminöse mystische Demonstration ohne substantielle Ergebnisse verbleibt. Von Seiten der Staatsorgane muss erkannt werden, was konkret die Diaspora und ihre Gemeinschaften benötigen.

Wir werden sehen, was ein nächster Diaspora-Kongress an selbstkritischen Erkenntnissen über den Kongress »Porto 2019« erbringt. Wir werden sehen, ob das Diaspora-Programm ein hübscher Traum wie derjenige des Rückkehr-Programms ist.

Doch zu träumen ist ein Privileg der portugiesischen Mentalität.

Unterwegs auf dem Trilho dos Pescadores

Foto vom Traumstrand direkt an der Flussmündung bei Odeceixe

Wandern auf dem Fischerpfad an der portugiesischen Costa Vicentina • von Regina & Ray Hartung

> Der Trilho do Pescadores ist ein Teil der Rota Vicentina, einem insgesamt 400 km langen Wanderweg entlang der Westküste Portugals. Dieser Abschnitt befindet sich im mittleren Teil, im Naturpark Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dieser zauberhafte Wanderweg führt meist direkt entlang der Steilküste oder in unmittelbarer Nähe zur Küste. Dünenlandschaften, reizvolle Steilküsten, beschauliche Sandbuchten, eine reiche Flora, u. a. mit vielen endemischen Pflanzen, und die immer etwas salzige Atlantikluft, sind die Markenzeichen des Trilho dos Pescadores. ­Jedoch hält auch die Fauna etwas Einmaliges bereit: Eine absolute Besonderheit der viertägigen Tour, die durch ein sensi­bles Ökosystem − meistens fernab von motorisiertem Verkehr führt −, sind die Klippenstörche. Die weltweit einzige Storchenkolonie, die direkt auf den Felsen in der Brandung des Atlantiks nistet, hat hier ein sicheres Domizil. Dieser südwestliche Küstenabschnitt Portugals ist besonders dramatisch ­geformt: Schroffe, steile Klippen und Felsen treffen hier auf kilometerlange, fast unberührte weiße Sandstrände. Das mitten in dieser Szenerie gelegene und von den schönsten Stränden der Costa Vicentina umrahmte Fischerdorf Porto Covo ist der perfekte Ausgangspunkt der Tour. Die Anreise nach Porto Covo ist mit dem Überlandbus von Lissabon aus in etwa drei Stunden leicht zu meistern (mit Kaffeepause). Im Ort laden zahlreiche kleine typische Restaurants zu einer leckeren Mahlzeit ein.
ÜBERNACHTUNGSTIPP: Porto Covo Hotel, Rua Vitalina da Silva Lote 1, 7520-404 Porto Covo,Tel.:+351 | 269959140

Von Porto Covo nach Vila Nova de Milfontes

Die erste Wanderetappe beginnt am Hauptplatz, führt uns zunächst durch das Dorf hinunter zum kleinen Fischerhafen und dann schon bald in die Klippenlandschaft hinein. Anfangs direkt am Klippenrand, später vorbei an Dünen und Stränden, gelangt man durch kleine Buchten bis zum Strand der Ilha do Pessegueiro (Pfirsichbaum-Insel). Weiter geht es an der Küste entlang und später auf einem breiteren Sandweg ins Landesinnere. Letztendlich erreichen wir wieder das Meer an den Stränden Praia dos Aivados und Praia do Malhão. Der nun folgende Abschnitt des Weges bietet uns atemberaubende Ausblicke auf steinige Buchten und schroffe Felsformationen, die aus dem Meer in seinen vielen verschiedenen Blau- und Türkistönen herausragen.
ÜBERNACHTUNGS-TIPP: sehr großzügige Apartamentos Dunamar, Rua dos Médos 2, 7645-281 Vila Nova de Milfontes,Tel.:+351 283 998 208

Von Vila Nova de Milfontes nach Almograve

Vila Nova de Milfontes, benannt nach den vielen Süßwasserquellen, die an den benachbarten Stränden aus den Felsen ins Meer fließen, ist ein beliebtes Urlaubsziel. Der Fischerpfad verläuft südwärts auf der anderen Fluss­seite. Zum Überqueren des Flusses bis zum gegenüberliegenden Strand Praia das Furnas hat man zwei Möglichkeiten: Man kann entweder zu Fuß über die mehr oder weniger stark befahrene Brücke laufen — Dauer ca. 50 Minuten − oder mit einem Boot auf die andere Seite des Rio Mira übersetzen. Wir hatten uns für die ruhigere Variante entschieden und eine sehr nette Begegnung mit dem freundlichen Ehepaar, das das kleine Fährboot betreibt und in dem auch der Hund mit an Bord sein darf. Für die Fährüberfahrt benötigt man nur circa 10 Minuten, und man landet direkt am gegenüberliegenden, wunderschönen weißen Sandstrand, wo der Rio Mira in den Atlantik mündet. Dieser traumhafte Strand lädt eigentlich zum Verweilen ein, aber wir sind ja erst am Beginn unserer Tagesetappe. Also wandern wir erst einmal einen steilen Anstieg hinauf durch die abwechslungsreiche Klippenlandschaft. Felder und Wiesen wechseln sich ab mit mediterraner Klippen- und Dünenlandschaft, kleinen Buchten und bewirtschafteten Landstücken, die sich in überraschend nah am Meer befinden. Auf dem folgenden Weg wandelt sich die Landschaft weiter: Felder mit hohen Gräsern wechseln sich ab mit leicht sumpfigen Gebieten und kleinen Akazienwäldern, bis die Flussmündung bei Almograve, unserem heutigen Tagesziel, sichtbar wird.
ÜBERNACHTUNGS-TIPP: Natura Maris Dunas Residence, Avenida da Praia, 7630-017 Almograve,Tel.:+351 | 283647115

Von Almograve nach Zambujeira do Mar

Almograve ist ein kleiner beschaulicher Ort, der hauptsächlich in den Sommermonaten aus seinem Dornröschenschlaf erwacht. Entlang der herrlichen Strände, durch Dünen, Pinien- und Kiefernwäldchen und auf Klippenpfaden erwandert man die Bucht Lapa de Pombas mit dem kleinen Fischerhafen ­Almograves und das Dorf Cavaleiro, in dem sich einige kleine Lokale und Geschäfte befinden. Das stark umwehte Cabo Sardão mit seinem hübschen Leuchtturm ist bekannt für die vielen hier brütenden Vogelarten. Weiterführend bietet die Route wunderbare Ausblicke auf große Buchten mit imposanten Felsformationen. Hübsche Fischerhäuschen säumen den Weg. Jetzt ist es nicht mehr weit bis zum Tagesziel, dem Dorf Zambujeira do Mar, mit seiner ­direkt an der Steilküste errichteten Dorfkirche Nossa Senhora do Mar.
ÜBERNACHTUNGSTIPP mit Selbstversorgung und -bedienung in der Küche: Hakuna Matata Hostel, Rua Dr. Jaurez 1B, 7630-781 Zambujeira do Mar,Tel.:+351 918 470 038

Von Zambujeira do Mar nach Odeceixe

Zambujeira do Mar, einst eine kleine Fischer- und Bauerngemeinde, ist heute ein beliebter Badeort. Die heutige Etappe bietet uns vielfältige landschaftliche Impressionen: Dünenlandschaften, kleine Pinienwäldchen, mediterrane Macchia, Akazienwäldchen, Sümpfe mit hohen Gräsern sowie ­Blicke auf wunderschöne Buchten, Strände und Felsvorsprünge. Vorbei am ehemaligen Feriengrundstück der wohl bedeutendsten Fadosängerin Portugals, Amália Rodrigues, auch bekannt als die »Königin des Fado«, gelangen wir durch ein dicht bewachsenes Tal zum Strand Praia da Amália. Weiter geht es zum kleinen Ort und Hafen Azenha do Mar. Ein bei den Einheimischen beliebtes Fischrestaurant am Hafen und ein kleines Restaurant am Ortsausgang laden mit ihren äußerst delikaten Angeboten zum Verweilen und zum Schlemmen ein. Der Weg steigt nun wieder auf die Felsklippen und führt uns schließlich zur Mündung des Flusses Seixe: Odeceixe ist erreicht. Hier beginnt die südlichste Region Portugals, die Algarve. Durch ein Wäldchen gelangt man zur Straße, die sich am Fluss entlang ins Landesinnere windet. Nach etwa vier Kilometern erreicht man die Brücke und das Dorf Odeceixe. Bis zum Ortsteil, der am Strand des Atlantiks liegt, sind noch drei weitere Kilometer zu gehen. Wir haben uns sagen lassen, dass man bei Ebbe durchaus den Weg in die Ortschaft abkürzen kann, indem man den Fluss durchwatet. Leider war bei unserer Ankunft keine Ebbe und das Wasser schien uns zum Durch­waten zu hoch. So hatten wir Gelegenheit, den weiter oben gelegenen Teil der Ortschaft kennenzulernen. An der Mündung der Seixe, wo das Süßwasser des Flusses in den Atlantischen Ozean hinein fließt, hat sich wohl einer der schönsten Strände, wenn nicht sogar der schönste Strand des Atlantiks, ­gebildet. Wie eine kleine Halbinsel ­geformt, bietet er die Möglichkeit, im Fluss oder im Meer, im Süß- oder im Salzwasser ein Bad zu nehmen.
ÜBERNACHTUNGS-TIPP mit herrlichem Ausblick im Casa Dorita, Praia de Odeceixe, 8670-325 Odeceixe,Tel.:+351 967 371 302

Die Länge der einzelnen Tages­abschnitte beträgt zwischen 15 und 22 Kilometern. Die Wege sind teilweise sehr sandig, man benötigt etwas Durchhaltevermögen und eine einigermaßen gute Kondition. Als beste Zeit für diese Tour werden oft die Monate von Oktober bis April genannt. Für uns ist es hier jedoch zwischen Mitte und Ende März am schönsten. Dann ist es noch nicht zu heiß, und in den Dünen blühen unzählige Pflanzen in allen Farben, die die Flora des Trilho des Pescadores für uns bereithält. Die Beschilderung des Weges ist durchgängig gut bis sehr gut. Man achte auf Holzpflöcke, die jeweils am oberen Ende mit einem grünen und einem blauen Streifen bemalt sind. Auf ­keinen Fall vergessen sollte man einen guten Sonnenschutz.

Die Klosterkirche der Karmelitinnen in Lagos

Foto der Kirche »Igreja da Nossa Senhora do Carmo« in Lagos

Über die Igreja da Nossa Senhora do Carmo • von Timo Dillner

> Ihrer Funktion nach sind die großen Kirchen unserer Städte Zentren des öffentlichen Lebens, und als solche dazu bestimmt, vielen Menschen Treffpunkt und Versammlungsort zu sein. Also stehen sie mitten drin. Was ich meine, wird jeder wissen, der schon einmal versucht hat, das Bild einer Kirche fotografisch oder zeichnerisch festzuhalten: Oft muss man das Objekt seiner Begierde weiträumig umwandern. Man nähert und entfernt sich von ihm; schleicht sich gewissermaßen an; und was aus einiger Distanz so fabelhaft aussah, dass man neugierig darauf ist, es aus der Nähe zu betrachten, verschwindet bald hinter ­anderen Häusern, Plakatwänden oder parkenden Autos. Hat man das Glück, endlich eine freie Passage mit dem Wirklich Guten Blick gefunden zu haben, dann ist es genau die Ansicht, die bereits auf unzähligen Bildern unzähliger Autoren zu finden ist. Und trotzdem − wer sich die Mühe macht, wird doch immerhin den Vorteil haben, die Stadt Schritt für Schritt besser kennenzulernen. Lagos beispielsweise hat vier große Kirchen. Wer die Städte hier unten im Süden Portugals ein wenig kennt, wird bei den Worten große Kirchen nicht an Monumente im Maßstab des Kölner Doms denken. Trotzdem sind es Bauwerke, die auffallen, und als Künstler interessiere ich mich, auf oben beschriebene Weise, sehr für Bauwerke, die auffallen. Also zeichnete ich als erstes die Igreja de Santa Maria, die dem begehrlichen Betrachter immerhin zwei Ansichten bietet, die es wert sind, abgebildet zu werden. Dann die Igreja de Santo António, die einmal die Straße hinauf und einmal die Straße hinunter ein reizvolles Bild bietet. Außerdem die Igreja de São Sebastião, die es fertigbringt, als höchste Kirche der Stadt fast völlig unsichtbar zu bleiben: Man sieht sie von weitem oder aber, wenn man ganz dicht davor steht. Eine interessante Kirche; ein schwieriges ­Motiv. In allen drei Kirchen finden neben den Gottesdiensten auch musikalische Veranstaltungen statt, und die Kenntnis ­davon ergibt sich quasi automatisch, während man seine Ansicht sucht. Und also wussten wir auch bald, wie diese Kirchen von innen aussahen. Nur die Nossa Senhora do Carmo kannten wir jahrelang lediglich von außen. Dabei ist das Gebäude recht eindrucksvoll. Das Gewölbedach des Chores an der Nordwestseite des Baus wird optisch zur linken von einem funktionslosen Mäuerchen flankiert, das durch seine drei ­bogenfensterartigen Durchbrüche sehr attraktiv wirkt. Also zeichnete ich die Ansicht mehrere Male, und es entstanden sogar zwei Malereien aus verschiedenen Perspektiven, derweil sich nebenbei die Neugier regte, weshalb die Kirche wohl nicht mehr in Betrieb und immer verschlossen war. Von außen sah sie recht gut erhalten aus. Eine Klosterkirche war es einst, so erfuhr ich irgendwann von einer älteren Portugiesin. Nonnenkloster. Und bekam die Information gewürzt mit der Nachricht, es sei auch ein Geheimgang gefunden worden, und in dem Gang die Knochen von … Psst … und deshalb wäre da jetzt immer alles abgeschlossen. Nun, was wäre ein mysteriöses altes Gebäude ohne Geheimgang und Knochen! Und möglich ist ja bekanntlich ­alles. In historischen Büchern über die Stadt sind nur wenig Angaben über die frühere Geschichte der Kirche zu entdecken: Als Kirche des Klosters der Karmelitinnen wurde die Igreja da Nossa Senhora do Carmo in Lagos 1463 erbaut. Das Erdbeben 1755 zerstörte den größten Teil der Stadt und also auch das Kloster. Es wurde wiederaufgebaut und überlebte in seiner Funktion bis 1833, daselbst die Order erging, alle Klöster, deren Bewohnerzahl unter das Dutzend gesunken war, zu schließen. Man hatte keine rechte Verwendung mehr dafür, und die Welt tat sich schwer, die Gemäuer anschließend einer einigermaßen endgültigen Nutzung zu bestimmen. Nach vielen unterschiedlichen Funktionen war die Anlage schließlich Sitz des Theaters Gil Vicente und des Gerichts, bis die Stadt dann eine Berufsschule daraus machte. Die eigentliche Kirche blieb geschlossen und reifte sozusagen dringendem Restaurations­bedürfnis entgegen. Im Jahr 2004 wurde von Klerus und Staat ein Vertrag über die 25jährige Nutzung der Anlage durch die Stadt, auch zum Zwecke umfangreicher Wiederherstellung, unterzeichnet. Diese Arbeiten wurden in zwei Abschnitte geteilt, deren erster − die bauliche Sanierung − 2007 abgeschlossen war. Seitdem öffneten sich die Türen in unregelmäßigen Abständen zu kulturellen Veranstaltungen, und anlässlich einer solchen Veranstaltung war es auch, dass wir die Kirche zum ersten Mal von innen sehen konnten. Es war ein nachhaltig wirkendes Erlebnis. Nicht nur des Konzertes wegen, das wie so viele, die so oft in Lagos angeboten werden, in seiner ­Mischung aus hoher Professionalität und improvisatorischem Geschick bezaubernd war. Sondern zu einem gewaltigen Teil auch wegen der Kirche selbst. Ohne jeden Zweifel war sie restauriert worden: Die Wände weiß, der Fußboden in Ordnung, die hohe Decke modern und schlicht verstrebt … − und das war es schon. Der Altar, die Emporen, die Nischen und Säulen für die Figuren der Heiligen − alles noch da und vorhanden, und doch beeindruckend unvollständig. Keine Heiligenfiguren in den Nischen, keine Engel auf den Säulen, keine ­altersbraunen Bilder und keine Bemalungen an den Wänden. Bei genauerem Hinsehen entdeckte man auch, dass manch ein geschnitztes Englein nur noch durch den Umriss zu erahnen war, den sein Fehlen auf einer hölzern verzierten Tafel hinterlassen hatte. Ganz armen ­Figuren waren Gesicht oder Hände abhanden gekommen. Die Wirkung war ­äußerst eigenartig. In vielen hölzernen Rückwänden klafften Spalten oder ­Löcher, und doch wirkten sie nicht ­ruiniert sondern durch die unbesorgte Ausbesserung mit vorhandenem Gehölz wie absichtlich festgehalten in einem besonders kostbaren Stadium des Verfalls. Verlorenes und Bewahrtes hielten sich eine perfekte Waage. Und all die verschwundenen Details schienen zwar ­gegangen zu sein, aber vielleicht doch nicht für immer, denn ihre Plätze waren sozusagen freigehalten. Die Stühle, auf denen sie gesessen hatten, fast noch warm. Der Eindruck, zwar in einer Kirche, jedoch weder in einem Gotteshaus noch in verweltlichter Sakralarchitektur zu sitzen, erlaubte uns die Wahl, und wir wählten das Empfinden, uns im perfekten Ambiente aufzuhalten. Seitdem kennen wir die Kirche besser und wissen, dass auch die Sakristei und die anderen Räume ähnlich aussehen und ähnlich ausstrahlen; und inzwischen sind sie uns nicht nur vertraut, sondern sogar ein Stück Zuhause geworden. Denn die Sakristei ist inzwischen der Ort der Proben der Grupo Coral de Lagos, der wir seit drei Jahren angehören. Montags und donnerstags wird für Konzerte geübt. Die vier Stimmen des Chores (Sopran, Alt, Tenor und Bass) sind zumeist Portugiesen, von denen einige schon seit seiner Gründung, 1976, hier singen. Die Kon­zerte selbst finden nicht nur in der Igreja das Freiras − wie die Kirche im Volksmund genannt wird − statt, sondern überall an der Algarve und in anderen Distrikten Portugals. Auch im Ausland vertritt die Grupo Coral ihre Stadt Lagos würdig und mit Erfolg, wie beispielsweise im vergangenen Jahr in Slowenien. Der Chor ist mit seinen 44 Jahren übrigens der älteste von inzwischen drei ­Akteuren der Associação Grupo Coral de Lagos. Der zweite Akteur der Associação ist der Kinder- und Jugendchor, der Coro ­Infanto-Juvenil de Lagos, den es seit 1996 gibt. Die Sänger sind zwischen sieben und zwölf Jahren alt, und so mancher von ihnen wechselt später in den größeren Chor, was fast unauffällig vonstatten geht, da gelegentlich gemeinsam gesungen wird und man mit Vera Batista auch eine gemeinsame Chorleiterin hat. Das jüngste Kind der Associação ist das vor zwei Jahren gegründete Conservatório de Música e Arte de Lagos. Mit direkter finanzieller Unterstützung des portugiesischen Bildungsministeriums wird hier Unterricht gegeben und zum Beispiel die musikalische Schulausbildung von Abiturienten vollendet. Auch das Konservatorium hat seinen Sitz in der Kirche und lehrt in den Räumen der ­angrenzenden Gebäude, die für einen ­geregelten Schulbetrieb sehr günstige Bedingungen bieten. Fast 20 unterschiedliche Instrumente, Gesang und Musik­theorie stehen auf dem Lehrplan, der meiner ursprünglichen Annäherung an die Kirche übrigens ein unerwartetes und glückliches Ziel gegeben hat: Da das Konservatorium sich nicht nur der Musik sondern auch der Bildenden Kunst annimmt, gibt es auch Kurse fürs Zeichnen und Malen und Kreativ-Projekte für Erwachsene und Kinder. Und so hat mich die zeichnende Umkreisung der Kirche auf der Suche nach einem guten Motiv letztendlich in ihr Inneres geführt, wo ich als Lehrer weitergeben darf, was mich als Künstler begeistert. Zum Abschluss dieses Schuljahres wird es zwei Schulaufführungen geben, in denen Instrumente, Gesang, Theater und Bildende Kunst zu einer großen Darbietung verknüpft sind. Nutzen Sie, wenn Sie in der Gegend sind, diese oder andere Gelegenheiten, sich die seltsamste der Lagoser Kirchen von innen anzusehen!